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Tópico Completo sobre dicas de segurança
#31
Marião Escreveu:
Adriano Escreveu:Assim, lançam-nos a idéia de que todos adicionem em sua agenda do telefone celular um número da pessoa a ser contactada, em caso de acidente, sob a expressão " A Em emergência ". (O "A" é para que apareça sempre em primeiro lugar na lista).

É algo simples, não custa nada e poderia nos ajudar demais.
Adriano... num acho legal isso não... perde-se o celular... cai em mãos de pessoas do mal... aí, sequestro relampago?? Eita susto na familia...

Sou contra essa recomendação.

É........ Marião olhando por este lado, é uma faca de dois gumes, mas se levar em conta risco de sequestro virtual e ralampago, não há necessidade de se perder o celular basta te-lo, agora em uma emergência, o risco/bemneficio seja interessante. é um caso a se pensar!!!! :roll:

É como o Piske disse pode-se colocar um telefone de referência.
_________________
A sua imagem no avatar facilita o reconhecimento.
E nomes impronunciáveis... Nem pensar. Queremos ser lembrados pelos amigos.
Responder
#32
Smile
Estou lendo esses tópicos só agora,véspera da viagem a Morretes.A gente não aprende tudo isso de uma só vez,vai aprendendo e praticando aos poucos.Há sempre o que aprender.

Quanto à referência de alguem em acidente,uso um cartão na carteira,junto com os documentos,dizendo:

Em caso de acidente,avisar:
_amigo/a + próximo/a
_irmãos ou pessoa que possa tomar providências
_pais.(nesta ordem)

Se estou num hotel longe de casa,levo o cartão do mesmo.
Se estou numa cidade em que tenho amigo ou parente,incluo seu telefone:no Nordeste,viajo com o telefone de meu tio e primos que moram em Salvador.

A pior coisa que pode acontecer é VC se acidentar,estar sem possibilidade de informar,e quem lhe socorre não ter acesso a informação nenhuma.Avisar a quem?

Não ande NUNCA sem documento,mesmo para ir à esquina.Trabalhei no Souza Aguiar,no Rio,hospital de Pronto Socorro,e cansamos de atender acidentados,homens e mulheres,ou pessoas passando mal ou que morreram e que não portavam nenhum documento.

Repito:Avisar a quem?
Motociclismo é uma doença crônica,contagiosa e incurável!.
[Imagem: Diversos2011279.jpg]
Responder
#33
Simplesmente... sem palavras...

O que mais gostei e estou decorando é a sinalização com a mão, quando começa o curso SaharaManiacos

Um abração
Responder
#34
Como viajar sozinho de moto

Semelhante ao mergulho, deve-se evitar a viagem solo, ou seja, uma
só moto. O mínimo recomendado são dois motociclistas. No caso de
pane, é importante haver alguém para buscar socorro enquanto a moto não fica sozinha.
Mas se for inevitável, ou se for um ímpeto de querer rodar solo,
seguem alguns conselhos que podem ajudar na sua viagem:

Comunicação

Sempre que possível, leve um telefone celular e os números de locais e pessoas que você possa precisar, como por exemplo: o hotel que você está indo, o mecânico etc.
Lembre-se que alguns celulares tem cobertura limitada,
como é o caso de celulares de cartão.

Check-up

Desnecessário lembrar que a moto deve estar em condições para
a viagem. Por menor que seja a distância, você vai estar longe de casa e isto aumenta muito um pequeno problema.

Dentre os itens normais de manutenção preventiva, dê especial atenção:

Condições e calibragem dos pneus.
Nível do óleo, verificando se a distância não excederá a hora da próxima troca.
Nível do fluido de refrigeração (quando aplicável).
Condições dos freios.
Fixação dos retrovisores (indispensável o uso).
Regulagem do motor.

Programação

Com o auxílio de mapa, programar as paradas de acordo com
a autonomia da moto e seus limites físicos pessoais. Para
motociclistas com menos experiência, aconselha-se uma parada a
cada 100 km aproximadamente. Para viagens longas e motociclistas
em boas condições físicas, os primeiros 100 ou 200 km não mostram
o cansaço, mas acreditem, as paradas iniciais farão muita falta no final.

Para programar as paradas pode-se contar com a ajuda de
mapas rodoviários que mostram postos de abastecimento e paradas.

Na Internet pode-se obter mapas no site <!-- w --><a class="postlink" href="http://www.estradas.com.br">www.estradas.com.br</a><!-- w -->
(e outros mais). ou então por meio de guias
especializados adquiridos nas bancas de jornais e revistas.

Quando em grupo, deve-se lembrar que as máquinas e as pessoas
têm limites e necessidades distintas. Cabe aos "mais fortes"
auxiliarem os "mais fracos", e não o contrário.
É uma questão de conversar antes da viagem.

Advertência

Se uma moto ou carro, normalmente com dois ocupantes chega
rápido em você e não te ultrapassa, procure o primeiro posto
policial ou parada, pode ser uma tentativa de assalto.

Em caso de pane e sem garupa, não deixe a moto na estrada.
Procure parar um caminhão ou pick-up e transporte a moto até
lugar seguro. No transporte sem cordas para amarrar, coloque
a moto transversalmente, se possível, arme o descanso lateral,
posicione-se no lado oposto ao descanso e peça ao motorista para ir devagar.

Se a garupa for mulher, é mais seguro ela ir procurar socorro
de preferencia em um carro de família e você ficar com a moto.
SaharaMANÍACOS, prazer em viajar.
Moto não tem idade, tem dono. Honda NX 350 Sahara/99
Não basta ter sahara, tem que ser maníaco!!!
[Imagem: cachoeiracopy.jpg]
Responder
#35
SEGURANÇA BÁSICA

1. Ande sempre equipado.

Você já leu e ouviu isso muitas vezes, mas já parou para pensar no
que significa? Andar equipado é mais do que usar corretamente o
capacete. É ter proteção para os olhos, mãos, pés, tornozelos,
joelhos e cotovelos. Na estrada e na cidade, pois a maioria
dos acidentes acontece em áreas urbanas.

Lembre-se que o clima quente não justifica negligências com
a segurança. Para enfrentar o calor procure escolher o
equipamento mais arejado que encontrar.

2. Farol aceso o tempo todo, seja dia ou noite.

Lembre-se que, a 40 metros de distância, uma motocicleta pode
sumir do campo visual do motorista até mesmo atrás do tercinho
pendurado dentro do carro. Por isso, muitas vezes você está fora
do foco dos motoristas. O farol da moto aceso ajuda a torná-lo
mais visível. Roupas e capacete de cores claras também ajudam.

3. Concentração é fundamental.

A moto é mais rápida e menos visível que os demais veículos.
Só isso bastaria para exigir muita concentração. Mas tem outra
questão. Ela combina pouca segurança passiva com boa segurança
ativa. Trocando em miúdos, em geral a moto tem mais facilidade
que um carro para livrar-se de situações difíceis (segurança ativa).
Mas se o acidente acontecer (segurança passiva),
o piloto estará menos protegido do que o motorista.

Para que possa usufruir da segurança ativa, o piloto tem de estar
atento o tempo todo. Só assim ele pode usar todos os recursos que
a moto possui para evitar acidentes. Até aquele antigo ensinamento,
que diz "na dúvida, acelere", só vale se você estiver atento! Por isso,
tudo que atrapalha a concentração constitui perigo para o motociclista,
principalmente a pressa, o nervosismo, o cansaço e o álcool.

4. Pilote de forma defensiva.

A atitude defensiva no trânsito significa dirigir por você e pelos outros,
antecipar-se em relação aos erros alheios e demais riscos. Pense que,
uma vez envolvido em um acidente, pouco adianta provar que a culpa
foi de outra pessoa. Aí o piloto já estará dentro do gesso (na melhor
das hipóteses). Então, aprenda a antever as imprudências e erros dos outros.

5. Conheça as ameaças mais comuns.

Quando você anda de moto, está sujeito a situações de potencial
risco típicas desse veículo. É preciso conhecê-los para saber evitá-los.
Um dos principais são as freqüentes fechadas que sofremos no trânsito.
Muitas vezes os motoristas não têm intenção de fazer isso, eles
apenas não percebem a moto por perto. A atitude mais segura é
ter sempre o pressuposto de que o motorista não está vendo
sua moto. Mantenha margem de manobra.

Não se esqueça de outros pequenos imprevistos que, para um
motociclista, são uma ameaça. Um pedestre distraído, um cachorro
atrapalhado, um pássaro em rota de colisão com a viseira ou fios/cordas
atravessando seu caminho podem provocar acabar com o seu passeio.
Necessário destacar que existe a praga das linhas de pipa. Uma linha
perdida, deslizando sobre a pele, pode ser um susto embaraçoso. Se ela
for revestida com cerol, pode ser fulminante. Corta como uma navalha
voadora. No caso de cerol, não confie na proteção de materiais como
couro ou náilon (aliás, já estão à venda no mercado hastes metálicas
protetoras para instalação no guidão da moto, parecidas com antenas de rádio).

6. Desenvolva o autocontrole.

Acelerar uma motocicleta pode ser tão gostoso e excitante a ponto
de o prazer embotar a noção de prudência. Por isso, sem autocontrole
você pode ser vítima de si mesmo. Adrenalina é legal, mas na hora e
no lugar certos. De preferência, num circuito próprio para altas velocidades.

7. Identifique as armadilhas do solo.

Em cima de duas rodas não tem jeito. Se você for traído pelo solo
numa curva, é provável que vá comprar chão. Piso molhado, areia
solta, buracos, costela de vaca e, principalmente, óleo na pista.
Esses obstáculos podem estar onde você menos espera. Lembre-se
que, na curva, o alcance da visão é pequeno. Também é nas curvas
e rotatórias que ônibus e caminhões com tanques cheios derramam diesel.

Produtos escorregadios também podem soltar-se da carga (coisas
como grãos, leite ou frutas no chão significam perigo de derrapagem).

8. Viajar à noite, não.

Pode ser que um dia tenhamos condições propícias para viagens
noturnas. Por enquanto, não temos. Pra começar, a maioria das
motos não tem iluminação eficiente, embora os fabricantes já
comecem a corrigir esse problema em alguns modelos de última
geração. Além disso, viseira de capacete não tem limpador. Imagine-se
à noite, sob chuva, com a luz dos faróis refletida na viseira molhada.
A lama que os caminhões jogam na viseira também atrapalha a visão.
Mas o pior de tudo é que a maior parte das rodovias brasileiras é
precária e mal sinalizada, não permitindo uma viagem segura durante a noite.

9. Olhe para a frente.

De tão óbvia, tal recomendação seria cômica se o motivo não fosse
trágico. Muita gente se espantaria se houvesse um sensor capaz de
acusar quantas vezes desviamos os olhos enquanto pilotamos. Seja
para ver um outdoor, identificar uma moto diferente que passa,
observar um tumulto na esquina, "filmar" uma gatinha maravilhosa,
admirar a paisagem ou para conversar com o garupa. Uma quantidade
considerável de acidentes acontece naquele exato momento em que o
piloto detém os olhos no retrovisor ou em algum ponto que não seja à sua frente.

10. Assaltos, um perigo a mais.

Como se não bastassem todos esses cuidados e os "abusos" que
sofremos no trânsito, agora temos mais um problema. Os assaltantes
estão de olho em nossas motos, sejam elas pequenas ou grandes,
nacionais ou importadas. Infelizmente, não há muito o que fazer. Reagir
não é aconselhável. Acelerar para escapar é outro risco. Então, se estiver
sozinho, evite locais onde os assaltantes tenham facilidade de atacar.
Geralmente eles usam outra moto para abordar as vítimas.

Fique atento sempre que alguma moto com dois ocupantes estiver
se aproximando. Quando estacionar, procure escolher locais
menos vulneráveis e use algum dispositivo anti-furto na moto.

Pensamento positivo

Depois de ler essas dicas, você poderá dizer: "se eu sair por
aí só pensando em quedas e acidentes, vou acabar caindo mesmo!"

De fato. Se você se concentrar no tombo, tem boa chance de cair.
Aliás, acontece algo parecido sempre que o piloto quer se desviar de
um buraco mas, em vez de olhar para o desvio, fixa os olhos no
obstáculo. Vai passar sobre o buraco, com certeza.

O segredo é simples: mentalize as reações corretas, pense sempre
na conduta segura e não naquilo que você pode fazer de errado.

Autor: José Ricardo Zani - <!-- w --><a class="postlink" href="http://www.sobresites.com/motociclismo">www.sobresites.com/motociclismo</a><!-- w -->
SaharaMANÍACOS, prazer em viajar.
Moto não tem idade, tem dono. Honda NX 350 Sahara/99
Não basta ter sahara, tem que ser maníaco!!!
[Imagem: cachoeiracopy.jpg]
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#36
Adriano Escreveu:Preparação física

[Imagem: ilustra13.gif]

para o motociclista

Matéria por Leandro Alvares
Moto.com.br

Fazer alongamentos físicos não é uma prática restrita a atletas.
Trata-se de uma educação que deveria ser adotada por todo cidadão,
inclusive pelos motociclistas.

No primeiro capítulo desta reportagem especial, segue diversas dicas
para melhorar o condicionamento físico durante a pilotagem do veículo
de duas rodas.

Eduardo Francisco Sant'Anna, professor de educação física de 42 anos,
será o personal trainer dos apaixonados por motos que desejarem
adquirir um fortalecimento muscular e aprimorar os reflexos do corpo,
fator importantíssimo para a segurança.

"É importante fazermos alongamentos para lubrificar a articulação e
preservá-la", afirma o preparador físico, que promete em cada episódio
da reportagem apresentar um kit de aquecimento para ser seguido pelos
motociclistas.

"Eu estou cansado de ver motociclista no farol se esticando todo,
sentindo-se incomodado. Há formas de evitar o desgaste do corpo e
nunca é tarde para fazer alongamentos e exercícios físicos", lembra o
também motociclista.

"O primeiro passo é começar a fazer um alongamento básico, que seria
da parte dos músculos das cervicais, do antebraço e do pé. Para isso,
não gastaremos mais do que cinco minutos. Um curto tempo que vai
trazer um grande benefício para o corpo. Dá para fazer sozinho, se
quiser até em cima da motocicleta, mas o ideal é fora dela", destaca
Sant'Anna.

1º Exercício: Alongamento da cervical, parte posterior

De pé, vamos pegar as mãos, entrelaçá-las na nuca e manter os pés na
mesma linha dos ombros. O queixo vai até o peito. Force-o para baixo e
segure por entre 15 e 20 segundos. Não precisa mais do que isso e
muito menos cronometrar no relógio. Pode contar mentalmente.

2º Exercício: Músculos laterais da cervical

Com os pés paralelos, coloque a mão esquerda no lado direito da
cabeça, puxando-a para o lado oposto para alongar toda a parte
direita. Seguindo o mesmo intervalo do exercício anterior, entre 15 e
20 segundos. Esse tempo vale para todos os exercícios.

Em seguida, faça o mesmo exercício mas do lado oposto. A mão direita
do lado esquerdo, puxando para a direita. Tente colocar a orelha no
ombro. Sem forçar, pois cada pessoa tem o seu limite. Não é para
estralar nada, é só para sentir o alongamento do músculo do pescoço.

3º Exercício: Alongamento da parte anterior

Pegue os dois dedos polegares, feche as mãos, deixe os dedos abertos e
os encoste embaixo do queixo, empurrando a cabeça para trás. Olhe para
cima. Estamos alongando a parte anterior, onde fica o vulgo gogó. É
uma área que precisa alongar bastante porque ela sustenta o peso do
capacete, um objeto estranho para o corpo humano.

4º Exercício: Alongamento dos flexores e extensores de braço

É uma parte fundamental para os motociclistas, pois se encarrega dos
movimentos de guidão. De pé, estenda a mão para frente, pegue nas
costas dela, mantendo o cotovelo reto. Puxe para baixo e sinta a
musculatura.

No mesmo movimento, você vai colocar a palma da mão para cima, vai
puxar para baixo pela ponta dos dedos, mantendo o cotovelo sempre
reto. Isso serve para sentir o antebraço esticar, uma musculatura que
se usa bastante para aceleração e desaceleração da motocicleta. Faça
nas duas mãos.

5º Exercício: Alongamento da tibial e dos extensores e flexores de pé

Pegue no peito do pé ou na ponta dos dedos, o que é o ideal, encoste o
calcanhar no glúteo, joelho com joelho (alinhados), puxe alongando. A
outra perna fica levemente flexionada para não forçar a articulação do
joelho. Repita com a outra perna, seguindo sempre o intervalo de 15 a
20 segundos.

Dúvidas e esclarecimentos

"Posso repetir os exercícios no fim do dia? É o aconselhável. Chamamos
isso de compensatória. O músculo já foi desgastado e você faz um
trabalho de compensação, um alívio para o corpo. Cinco minutos de
manhã e mais cinco à tarde é o ideal", declara o professor Eduardo
Francisco Sant'Anna.

"O alongamento preserva a articulação e aumenta a disposição do
motociclista. Não vai surtir efeito no primeiro dia, lógico, pois é
com o passar do tempo que se nota a evolução", alerta.

"Há mais exercícios, como alongamento de tronco, da lombar, do
posterior de coxa, kits para quem pretende fazer uma longa viagem...
Mas isso fica para o próximo capítulo deste especial", finaliza
Eduardo Sant'Anna.


Fonte: Equipe MOTO.com.br
SaharaMANÍACOS, prazer em viajar.
Moto não tem idade, tem dono. Honda NX 350 Sahara/99
Não basta ter sahara, tem que ser maníaco!!!
[Imagem: cachoeiracopy.jpg]
Responder
#37
Parabéns pelo otimo material !


Dicas valiosas para o dia a dia do motociclista !



Junior Rizzi :-)
"Quando viajo de carro aprecio a paisagem... Quando viajo de SAHARA faço parte dela”
[Imagem: bikepics-1397018-full.jpg]
Responder
#38
Álcool X Organismo
[Imagem: yoga-bebado.jpg]

O álcool é absorvido principalmente no intestino delgado, e em menores
quantidades no estômago e no cólon. A concentração do álcool que chega
ao sangue depende de fatores como: quantidade de álcool consumida em
um determinado tempo, massa corporal, e metabolismo de quem bebe,
quantidade de comida no estômago. Quando o álcool já está no sangue,
não há comida ou bebida que interfira em seus efeitos. Os efeitos do
álcool dependem de fatores como: a quantidade de álcool ingerido em
determinado período, uso anterior de álcool e a concentração de álcool
no sangue. O uso do álcool causa desde uma sensação de calor até o
coma e a morte dependendo da concentração que o álcool atinge no
sangue. Os sintomas que se observam são:

- Doses até 99mg/dl: sensação de calor/rubor facial, prejuízo de
julgamento, diminuição da inibição, coordenação reduzida e euforia;

- Doses entre 100 e 199mg/dl: aumento do prejuízo do julgamento,
humor instável, diminuição da atenção, diminuição dos reflexos e incoordenação motora;

- Doses entre 200 e 299mg/dl: fala arrastada, visão dupla, prejuízo de
memória e da capacidade de concentração, diminuição de resposta a estímulos, vômitos;

- Doses entre 300 e 399mg/dl: anestesia, lapsos de memória, sonolência;

- Doses maiores de 400mg/dl: insuficiência respiratória, coma, morte.

[Imagem: efeitoalcoolnosangue.jpg]

Um curto período (8 a 12 horas) após a ingestão de grande quantidade
de álcool pode ocorrer a "ressaca", que caracteriza-se por: dor de
cabeça, náusea, tremores e vômitos. Isso ocorre tanto devido ao efeito
direto do álcool ou outros componentes da bebida. Ou pode ser resultado
de uma reação de adaptação do organismo aos efeitos do álcool.

A combinação do álcool com outras drogas (cocaína, tranqüilizantes,
barbituratos, antihistamínicos) pode levar ao aumento do efeito, e até mesmo à morte.

O efeitos do uso prolongado do álcool são diversos. Dentre os problemas
causados diretamente pelo álcool pode-se destacar doenças do fígado,
coração e do sistema digestivo. Secundariamente ao uso crônico abusivo
do álcool, observa-se: perda de apetite, deficiências vitamínicas,
impotência sexual ou irregularidades do ciclo menstrual.


Intoxicação alcoólica e hipoglicemia:
[Imagem: bebado.jpg]

Como já foi visto antes o álcool etílico, principal componente das bebidas
alcoólicas, é metabolizado no fígado por duas reações de oxidação. Em
cada reação, elétrons são transferidos ao NAD+, resultando e um
aumento maciço na concentração de NADH citosólico. A abundância de
NADH favorece a redução de piruvato em lactato e oxalacetato em
malato, ambos são intermediários na síntese de glicose pela
gliconeogênese. Assim, o aumento no NADH mediado pelo etanol faz com
que os intermediários da gliconeogênese sejam desviados para rotas
alternativas de reação, resultando em síntese diminuída de glicose. Isto
pode acarretar hipoglicemia , particularmente em indivíduos com
depósitos exauridos de glicogênio hepático. A mobilização de glicogênio
hepático é a primeira defesa do corpo contra a hipoglicemia, assim, os
indivíduos em jejum ou desnutridas apresentam depósitos de glicogênio
exauridos, e devem basear-se na gliconeogênese para manter sua
glicemia. A hipoglicemiaprde produzir muitos dos comportamentos
associados à intoxicação alcoólica – agitação, julgamento dinimuído e
agressividade. Assim, o consumo de álcool em indivíduos vulneráveis –
aqueles em jejum ou que fizeram exercícios prolongado e extenuante –
podem prodizir hipoglicemia, que podem contribuir para os efeitos
comportamentais do álcool.


Alcoolismo agudo:

Exerce os seus efeitos principalmente sobre o sistema nervoso central,
mas ele pode também rapidamente induzir alterações hepáticas e
gástricas que são reversíveis na ausência do consumo continuado de
álcool. As alterações gástricas constituem gastrite aguda e ulceração. No
sistema nervoso central, o álcool por si é um agente depressivo que
afeta primeiramente as estruturas subcorticais (provavelmente a
formação reticular do tronco cerebelar superior) que modulam a
atividade cortical cerebral. Em conseqüência, há um estímulo e
comportamentos cortical., motor e intelectual desordenados. A níveis
sanguíneos progressivamente maiores, os neurônios corticais e, depois,
os centros medulares inferiores são deprimidos, incluindo aqueles que
regulam a respiração. Pode advir parada respiratória. Efeitos neuronais
podem relacionar-se com uma função mitocondrial danificada; alterações
estruturais não são em geral evidentes no alcoolismo agudo. Os teores
sanguíneos de álcool e o grau de desarranjo da função do SNC em
bebedores não habituais estão intimamente realcionados.



Alcoolismo crônico:

[Imagem: bebum01.gif]

É responsável pelas alterações morfológicas em praticamente todos os
órgãos e tecidos do corpo, particularmente no fígado e no estômago.
Somente as alterações gástricas que surgem imediatamente após a
exposição pode ser relacionadas com os efeitos diretos do etanol sobre a
vascularização da mucosa. A origem das outras alterações crônicas é
menos clara. O acetaldeído, um metabólico oxidativo importante do
etanol, é um composto bastante reativo e tem sido proposto como
mediador da lesão tissular e orgânica disseminada. Embora o catabolismo
do acetaldeído seja mais rápido do que o do álcool, o consumo crônico
de etanol reduz a capacidade oxidativa do fígado, elevando os teores
sanguíneos de acetaldeído, os quais são aumentados pelo maior ritmo de
metabolismo do etanol no bebedor habitual. O aumento da atividade dos
radicais livres em alcoólatras crônicos também tem sido sugerido como
um mecanismo de lesão. Mais recentemente, foi acrescentado o
metabolismo não-oxidativo do álcool, com a elaboração do ácido graxo
etil éster, bem como mecanismos imunológicos pouco compreendidos
iniciados por antígenos dos hepatócitos na lesão aguda.

Seja qual for a base, os alcoólatras crônicos têm sobrevida bastante
encurtada, relacionada principalmente com lesão do fígado, estômago,
cérebro e coração. O álcool é a causa bastante conhecida de lesão
hepática que termina em cirrose, sangramento maciço proveniente de
gastrite ou de úlcera gástrica pode ser fatal. Ademais, os alcoólatras
crônicos sofrem de várias agressões ao sistema nervoso. Algumas
podem ser nuticionais, como a deficiencia em vitamina B1, comum em
alcoólatras crônicos. As principais lesões de origem nutricional são
neuropatias periféricas e a síndrome de Wernicke-Korsakoff. Pode surgir
a degeneração cerebelar e a neuropatia óptica, possivelmente
relacionadas com o álcool e seus produtos, e, incomumente, pode surgir atrofia cerebral.

As conseqüências cardiovasculares também são amplas. Por outro lado,
embora ainda sem consenso, quantidades moderadas de álcool podem
diminuir a incidência da cardiopatia coronária e aumentar os níveis do
colesterol HDL. Entretanto, o alto consumo que leva à lesão hepática
resulta em níveis menores da fração HDL das lipoproteínas.

O alcoolismo crônico possui várias conseqüências adicionais, incluindo
uma maior tendência para hipertensão, uma maior incidência de
pancreatite aguda e crônica, e alterações regressivas dos músculos esqueléticos.


Doença hepática alcoólica (DHA) e Cirrose:
[Imagem: 1158627935.jpg]

O consumo crônico de álcool resulta com frequência em três formas
distintas, embora superpostas , de doenças hepáticas: (1) esteatose
hepática, (2) hepatíte alcoólica e (3) cirrose, denominadas coletivamente
de doença hepática alcólica. A maioria dos casos o alcoólico que continua
bebendo evolui da degeneração gordurasa para ceises de hepatite
alcoólicaa e para cirrose alcoólica no transcorrer de 10 a 15 anos.

(1)ESTEATOSE ALCOÓLICA (fígado gorduroso): dentro de poucos
dias após a administração de álcool a gordura aparece dentro das células
hepáticaas, representa principalmente aumento na síntese de
triglicerídios em virtude do maior fornecimento de ácidos graxos ao
fígado, menor oxidação dos ácidos graxos, e menor formação e liberação
de lipoproteínas. Ela pode surgir sem evidências clínica ou bioquímica de
doença hepática.. Por outro lado, quando o acometido é intenso, pode
estar associado com mal-estar, anorexia, náuseas, distenção abdominal,
hepatomegalia hipersensível, às vezes icterícia e níveis elevados de aminotransferase.

(2)HEPATITE ALCOÓLICA: caracteriza-se principalmente por
necrose aguda daas células hepáticas. Em alguns pacientes, apesar da
abstinência , a hepatite perciste e progride para cirrose. Ela representa a
perda relativamente brusca de reserva hepática e pode desencadear um
quadro de insuficiência hepática ou, às vezes, a síndrome hepatorrenal.

(3)CIRROSE ALCOÓLICA: apesar do álcool ser a causa mais
comum de cirrose no mundo ocidental, sendo responsável aí por 60 a
70% de todos os casos, é enegmático que apenas 10 a 15% dos "devotos
do alambique" acabam contraindo cirrose. Existe em geral uma relação
inversa entre a quantidade de gordura e a quantidade de cicatrização
fibrosa. No início da evolução cirróticaa os septos fibrosos são delicados e
estendem-se da veia central para as regiões portais assim como de um
espaço-porta para outro. A medida que o processo de cicatrização
aumenta com o passar do tempo, a nodularidade torna-se mais
proeminente e os nódulos esparsos aumentam em virtude da atividade
regenerativa, criando na superfície o denominado aspecto de cravo de ferradura.

A quantidade de gordura é reduzida, o fígado diminui progressivamente
de tamanho, tornado-se mais fibrótico, sendo transformado em um
padrão macronodular à medida que as ilhotas paraenquimatosas são
envoltas por tiras cada vez mais largas de tecido fibroso. Nos casos
típicos, após certos sintomas tipo mal-estar, fraqueza, redução ponderal
e perda de apetite, o paciente desenvolve icterícia, ascite e edema
periférico, com o último sendo devido à deterioração na síntese da
albumina. A menos que o paciente evite o álçool e adote um adieta
nutritiva, a evolução habitual durante um período de anos é
progressivamente descendente, com a deterioração da função hepática e
surgimento de hipertensão porta com suas sequelas como, por exemplo,
ascite, varizes gastroesofágicas e hemorróidas.



Problemas clínicos do alcoolismo:


A ingestão contínua do álcool desgasta o organismo ao mesmo tempo
em que altera a ente. Surgem, então, sintomas que comprometem a
disposição para trabalhar e viver com bem estar. Essa indisposição
prejudica o relacionamento com a família e diminui a produtividade no
trabalho, podendo levar à desagregação familiar e ao desemprego.

Alguns dos problemas mais comuns da doença sâo:


No estômago e intestino

Gases: Sensação de "estufamento", nem sempre valorizada pelo médico.
Pode ser causada por gastrite, doenças do fígado, do pâncreas, etc.
Azia: Muito comum em alcoolistas devido a problemas no esôfago.
Náuseas: São matinais e ás vezes estão associadas a tremores.
Podem ser consideradas sinal precoce da dependência do álcool.
Dores abdominais: Muito comum nos alcoolistas que têm lesões no pâncreas e no estômago.
Diarréais: Nas intoxicações alcoólicas agudas (porre). Este sintoma é
sinal de má absorção dos alimentos e causa desnutrição no indivíduo.
Fígado grande: Lesões no fígado decorrentes do abuso do álcool.
Podem causar doenças como hepatite, cirrose, fibrose, etc.


No Sistema Cárdio Vascular :

O uso sistemático do álcool pode ser danoso ao tecido do coração
e elevar a pressão sangüínea causando palpitações, falta de ar e dor no tórax.


Glândulas:

As glândulas são muito sensíveis aos efeitos do álcool,
causando sensíveis problemas no seu funcionamento.

Impotência e perda da libido. O indivíduo alcoolista pode ter atrofiados
testículos, queda de pêlos além de gincomastias(mamas crescidas).


Sangue:

O álcool torna o individuo propício às infecções, alterando o quadro
de leucócitos e plaquetas, o que torna freqüente as hemorragias.

A anemia é bastante comum nos alcoolistas que têm alterações na série de glóbulos
vermelhos, o que pode ser causado por desnutrição (carência de ácido fólico).


Alcoolismo é doença (OMS):

É o que a medicina afirma, mas a maior dificuldade das pessoas é
entender como isso funciona. Alguns acham que é falta de vergonha;
outros, que é falta de força de vontade, personalidades desajustadas,
problemas sexuais, brigas familiares, etc.; outros, até, que é coisa
do "capeta", outros acham que leva algum tempo para desenvolver
tal "vício". A verdade é que algumas pessoas nascem com o organismo
predisposto a reagir de determinada maneira quando ingerem o álcool.
Aproximadamente dez em cada cem pessoas nascem com essa
predisposição, mas só desenvolverão esta doença se entrarem em contato com o álcool.


O alcoolimo não é hereditátio:

Apesar do alcoolismo não ser hereditário existe uma predisposição
orgânica para o seu desenvolvimento, sendo, então, o alcoolismo
transmissível de pais para os filhos. O desenvolvimento do alcoolismo
envolve três características: a base genética, o meio e o indivíduo.
Filhos de pais alcoólatras são geneticamente diferentes, porém, só
desenvolverão a doença se estiverem em um meio propício e/ou
características psicológicas favoráveis.
SaharaMANÍACOS, prazer em viajar.
Moto não tem idade, tem dono. Honda NX 350 Sahara/99
Não basta ter sahara, tem que ser maníaco!!!
[Imagem: cachoeiracopy.jpg]
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#39
Vistoria diária na motocicleta

Adriano Escreveu:Fazer uma vistoria na motocicleta diariamente antes de utilizá-la é fundamental para
garantir uma pilotagem segura, principalmente antes de viagens e pegar a estrada. Em
alguns percursos, nem sempre há assistência mecânica, por isso, é importante que a
moto esteja em condições ideais de funcionamento antes de sair de casa. Com a
revisão de apenas alguns itens, é possível prevenir problemas em comandos e manter
as peças e acessórios em ótimo estado. Para lidar com estas situações, os
instrutores de pilotagem e os engenheiros da Honda selecionaram uma série de dicas
que auxiliam na manutenção da motocicleta.

A revisão completa de diversos componentes leva poucos minutos e deve ser feita,
preferencialmente, com o motor em funcionamento para verificar ruídos estranhos,
vazamentos ou parafusos soltos. Essa prática diária assegura excelente conservação
da motocicleta.

Pneus e Rodas
Usar pneus em perfeitas condições garante um deslocamento seguro. Por isso, antes da
pilotagem, é aconselhável conferir se a calibragem está de acordo com as
especificações do Manual do Proprietário. Se for trafegar com garupa, por exemplo, o
pneu traseiro deve receber pressão maior, especificada no Manual do Proprietário,
para compensar o peso extra. Outra dica é observar a presença de objetos presos,
como cacos de vidro e pedras, e verificar se algum raio da roda está quebrado, pois
pode perfurar a câmara de ar.

Comandos e Cabos
As folgas dos pedais dos freios dianteiro e traseiro, bem como a da alavanca da
embreagem, devem estar reguladas com a medida média de 20mm. Também é importante
fazer o check-up da regulagem e lubrificação dos cabos de embreagem, do acelerador e
do sistema de freios.

Freios
O sistema de freios tem que estar devidamente regulados e lubrificados. Se o freio
for hidráulico, deve-se ainda verificar semanalmente o nível do fluido que, se
estiver abaixo do mínimo estipulado, pode sinalizar vazamento ou desgaste excessivo
da pastilha.

Luzes e Parte Elétrica
Durante a inspeção, é importante observar se todas as luzes (de freio, piscas,
lanterna, farol e painel) estão funcionando. Qualquer problema em um desses
equipamentos é considerada infração média, segundo o Código de Trânsito Brasileiro,
com penalidade na carteira de habilitação e multa.

Filtros de óleo e de ar
Deve-se atentar também para a troca do filtro de óleo e limpeza do filtro de ar.
Para não comprometer a lubrificação do motor, o primeiro deve ser limpo ou
substituído de acordo com a tabela de manutenção do Manual do Proprietário de cada
modelo. Já o filtro de ar, por reter muitas impurezas, tem de ser limpo
periodicamente (e substituído quando necessário) para evitar desgaste prematuro dos
anéis e cilindros do motor. Se o mesmo for de espuma, é necessário lavar com
querosene e reaplicar óleo de motor, espremendo para tirar o excesso.

Óleo e Combustível
Para manter o bom funcionamento do motor, é recomendada a verificação diária do
nível do óleo lubrificante do motor. Se estiver abaixo do nível recomendado, deve-se
preencher ou efetuar a troca completa, conforme a necessidade, sempre seguindo os
procedimentos descritos no Manual do Proprietário. Lembre-se também de verificar o
nível do líquido de arrefecimento, caso a motocicleta seja dotada de sistema de
arrefecimento líquido. É importante também verificar se o combustível está chegando
normalmente ao carburador. Para isso, é necessário desapertar o parafuso de
drenagem.

Corrente
Para que o sistema de corrente, coroa e pinhão não seja prejudicado após a
utilização em estradas de terra, ele deve ser lavado e lubrificado. Caso esteja
solto ou tencionado, basta ajustar a folga de acordo com as especificações descritas
no Manual do Proprietário.

Bateria
No caso de bateria não selada, é necessário verificar o nível da água e conferir se
os terminais estão oxidados, limpando-os, posteriormente, com uma escova e com uma
solução de água e vinagre.

Para ter certeza de uma viagem segura, é importante que todos esses cuidados em
relação a cada componente da motocicleta sejam observados e que o motociclista leve
consigo um kit extra, composto de jogo básico de ferramentas, câmara de ar, lâmpada
de farol e da lanterna traseira para o caso de qualquer imprevisto. É importante
lembrar que, sempre que surgirem dúvidas, o melhor a fazer é consultar o Manual do
Proprietário.

Fonte: <!-- w --><a class="postlink" href="http://www.honda.com.br">www.honda.com.br</a><!-- w -->
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#40
Ick Escreveu:ADRIANO,

As dicas são ótimas...vou descer agora mesmo e verificar os raios da motoca...nunca tinha pensado nisso..

Valeu!

Ick

Adriano Escreveu:Ick olha realmente o problema de raios é muito sério, já fui para o chão com isso, tinha um raio quebrado e não dei devida importância a isto, mas gerou uma reação em cadeia, e durante a viagem foram quebrando raios até me desastabilizar me jogar no chão.
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