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Tópico Completo sobre dicas de segurança
#1
INDICE

PÁGINA 1


-COMPRAR CHÃO, UM NEGÓCIO DOLOROSO
-ANDANDO EM GRUPO - FORMAÇÃO
-LINGUAGEM DE SINAIS
-DICAS PARA NÃO SE ENVOLVER EM ACIDENTES - O MOMENTO DA BOBEIRA
-DICAS PARA O GARUPA
-PILOTAGEM COM CHUVA
-PNEUS, UMA QUESTÃO DE SEGURANÇA
-NÃO FIQUE NA ESTRADA
-PILOTAGEM EM CONDIÇÕES ADIVERSAS
-OS 12 MANDAMENTOS DO MOTOCICLISTA
-DICAS DE DIREÇÃO DEFENSIVA
-PILOTAGEM NA ESTRADA
- -PEDALEIRA RASPANDO NO CHÃO
- -CONTRA ESTERÇO
- -A REGRA DA SOMBRA
-PONTOS CEGOS DE MOTOS E CARROS

PÁGINA 2

-DICAS PARA BOA FORMA FÍSICA
- -O QUE É ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA?
- -ESPORTES
- -MUSCULAÇÃO
- -ALONGAMENTO
- -RELAXAMENTO
- -REDUÇÃO DO VOLUME DA BARRIGA
- -A IMPORTÂNCIA DO SONO PARA UMA VIDA SAUDÁVEL
- -ESTATÍSTICAS DO MOTOCICLISMO

PÁGINA 3
- Como proceder em caso de acidente de trânsito
- Estatísticas do motociclismo
- RECOMENDAÇÃO DA CRUZ VERMELHA:

PÁGINA 4

- Dicas para viajar sozinho
- Segurança básica
- Exercícios físicos
- ESCLARECIMENTOS COMPLETOS SOBRE O USO DE ÁLCOOL E SEUS PERIGOS
- Vistoria diária na motocicleta




COMPRAR CHÃO, UM NEGÓCIO DOLOROSO
[Imagem: crash_moto.jpg]

Muita gente não gosta de falar sobre acidentes. Para alguns, esse papo pode soar como desmancha-prazer. Para outros, é como falar de corda em casa de enforcado. Mas, vamos e venhamos: o que é pior? Aceitar uma conversa nua e crua ou tornar-se uma vítima da desinformação?

Então, comecemos por colocar os pés no chão - apenas os pés. Muita gente se torna vítima de acidentes porque, antes, caiu numa cilada. Sem perceber, algumas pessoas passam a confiar naquele sofisma segundo o qual "se até ontem não me aconteceu nada, não será hoje que vai acontecer..."

Mais curioso é o caso dos que unem a inexperiência àquelas fantasias inspiradas em filmes de super-heróis. Acham que os acidentes mais sérios ou resultam em morte instantânea ou em algum tipo de lesão que logo se resolve, com um gesso charmoso e divertidas sessões de fisioterapia. Por incrível que pareça, poucas pessoas têm consciência das outras hipóteses, principalmente das lesões que deixam a vítima incapaz para uma vida normal. Quem duvidar disso, faça uma visita à Rede Sarah de Hospitais do Aparelho Locomotor, que é referência internacional nessa área médica.


O QUE MOSTRAM AS PESQUISAS

Uma pesquisa realizada em 1999 sobre morbidade das causas externas de internações, uma das poucas no mundo que se aprofundam nos acidentes com moto, pois a maioria se limita à questão do uso do capacete. Vale lembrar que não são abrangidos os casos fatais, porque a Rede Sarah não atua com foco no atendimento de emergência, mas sim no trabalho de reabilitação. Eis o que mostra a pesquisa sobre os motociclistas internados nesses hospitais:

Capacete - entre as vítimas com lesão cerebral, quase metade (46%) usava capacete no momento do acidente. Traduzindo: com ou sem capacete, a partir de certos níveis de impacto é praticamente impossível evitar lesões cerebrais. Uma verdade tão clara entre especialistas, quanto subestimada entre leigos. Mas desde já, vai aqui um esclarecimento: ninguém está concluindo ou insinuando que esse equipamento é inútil ou dispensável. Nada disso. O capacete protege, minimiza conseqüências de acidentes e deve ser usado sempre. O que o estudo sugere é que, nos impactos muito fortes, nem o capacete garante que o piloto está livre de lesões cerebrais, ainda que em menores proporções. Mas lesão cerebral, por menor que seja sempre é coisa séria.

Lazer - a maior parte (59%) das internações de acidentados com moto na rede Sarah é de pessoas que utilizavam à moto no lazer quando ocorreu o acidente. Apenas 28% dos casos dizem respeito a pessoas que estavam trabalhando. Esses números mostram que, apesar da grande expansão dos serviços de moto-frete, em que milhares de pilotos se expõem diariamente à correria pelas mais perigosas ruas e avenidas, o maior número de vítimas com seqüelas está em outro grupo: os motociclistas que saem apenas para passear e se divertir.

Áreas urbanas - ao contrário do que se observa nas internações relacionadas a acidentes de automóveis, no caso de motos, a maioria dos acidentes ocorre em áreas urbanas (57%). Aí está mais um ensinamento: quem usa equipamento completo somente para pegar a estrada talvez não saiba dos riscos que corre na cidade.

Lesões típicas - além daquelas já citadas, existe um padrão de lesão que, estatisticamente, também está associado a acidentes de moto. Trata-se da chamada lesão do plexo braquial. Trocando em miúdos, são aquelas que afetam a região do pescoço e ombros. A conseqüência é que muitas delas reduzem ou simplesmente eliminam os movimentos dos braços. Entendeu agora porque existem aqueles macacões com grossa proteção na região dos ombros e até nas costas?

VOCÊ É O VEÍCULO

Segundo um médico que nunca trabalhou na Rede Sarah, mas têm no currículo as experiências de médico-cirurgião, motociclista apaixonado e ex-vítima de acidente de moto. O nome dele é Max Carlos Braga Antão. Segundo o Max, a melhor maneira de compreender o que ocorre em um acidente com colisão é imaginar-se caindo do 2º ou 3º andar de um prédio. "Aí então, considere que as lesões resultantes de um acidente de moto podem ser bem piores do que a queda dessa altura." Sua explicação sobre os equipamentos de segurança também bate na mesma tecla. O equipamento é indispensável, pode minimizar muito as conseqüências do acidente, mas não faz milagre! Mesmo que você esteja com capacete, botas e macacão imaginem o que pode acontecer se cair do 3º ou 4º andar...
Max observa que, ao contrário do motorista, que está protegido dentro de uma caixa de metal, o motociclista é, na verdade, o próprio veículo. "Temos apenas um motor no meio das pernas, que nos leva aonde queremos. Por isso, qualquer parte de nosso corpo está sujeita a lesão de todo tipo, seja uma pequena abrasão ou fratura, até algo mais sério, como hemorragia interna, desfiguração da face ou as deficiências neurológicas e suas temidas seqüelas incapacitantes."

Um médico ortopedista do Corpo de Bombeiros, o capitão Aloisio Gonçalves de Souza Jr, com a experiência de quem acompanha atendimentos de emergência a vítimas do trânsito, usou conceitos de física para explicar que corpos em sentidos opostos somam suas velocidades. Numa colisão, a força cinética do impacto é proporcional ao quadrado da velocidade. Para simplificar, o ortopedista também utiliza a comparação com a queda de um edifício e cita o exemplo de um motorista dentro do carro. Numa colisão a apenas 48 km/h, o motorista sem cinto de segurança se chocará com o pára-brisa com a mesma energia decorrente de uma queda do 3º andar. Se estiver um pouco mais veloz, a 56 km/h, a pressão será superior a sete toneladas...

Por todas essas razões, prevenir é fundamental. A conclusão do Dr. Max é taxativa: "pense duas, três, quatro vezes antes de dizer que o sol está muito quente para você usar o equipamento! Capacete, jaqueta, botas e luvas não foram feitos para se usar só no frio. Para quem quer vento na pele e sol na cabeça, recomendo trocar a moto por um carro conversível!" Mandou bem, Max...

REALIDADE QUE DÓI

Não é para chocar ninguém, mas trata-se de uma realidade que dói mesmo: entre os tipos de lesões que levam motociclistas à Rede Sarah, a maior causa é o comprometimento da medula. Obviamente, estão fora desses registros as lesões cerebrais com morte, já que casos dessa natureza não chegam ao Sarah. Na grande maioria (74%) trata-se de lesões completas, ou seja, com perda do movimento e da sensibilidade. Já nas lesões ortopédicas, que constituem a segunda maior causa de internação, 80% delas afetam os membros inferiores, nas seguintes proporções: perna (50%), fêmur (30,6%), joelho (13,9%), tornozelos e extremidades (5,6%). Depois de ler tudo isso, você ainda tem dúvida sobre a necessidade de usar botas e outras proteções para essas regiões do corpo?

COMO FICA O NOSSO PRAZER DE PILOTAR?

Agora, você deve estar-se perguntando:

"Diante desse quadro, como fica o nosso prazer de pilotar?"

Bem, quer saber mesmo?

O prazer de pilotar pode tornar-se ainda maior, desde que se aprenda a lição a tempo. Isso é o que conta numa conversa sobre segurança.
O que vale, aqui, é ajudar o motociclista a aprofundar o nível de consciência sobre os riscos à sua volta e os meios de se proteger. Vale até estimular sua capacidade de concentração e autocontrole naqueles momentos de excitação com o coice da cavalaria a um leve toque no acelerador. O que não vale é distanciar o motociclista do sagrado prazer de pilotar. Nem há motivos para tal. Afinal, a emoção de pilotar pode ser tanto maior e mais legítima quanto mais clara a consciência dos seus riscos e limites.
Vrrummm...

[Imagem: tavooo-0001.jpg]

Texto adaptado de José Ricardo Zanni retirado do site: <!-- w --><a class="postlink" href="http://www.forum.motoseguranca.com.br">www.forum.motoseguranca.com.br</a><!-- w -->
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#2
ANDANDO EM GRUPO - FORMAÇÃO
[Imagem: TecXI00.jpg]

EM FORMAÇÃO INDIANA - usada em centros urbanos, ruas estreitas ou engarrafamento

EM FORMAÇÃO DUPLA - usada em centros urbanos, desfiles, motociatas, etc).

EM FORMAÇÃO BANDIDA (ZIGUE-ZAGUE) - usada em viagens, estrada.

EM FORMAÇÃO LIVRE - usada em centros urbanos ou engarrafamentos.

Quando andamos em grupo, sempre teremos um motociclista que faz a testa, puxando o comboio e regulando a velocidade e um outro abnegado que vai fechando o grupo, orientando e ajudando os que tem problemas ao longo do trecho.

Para andar em grupo, é preciso que todos entendam sinais convencionados, largamente empregados em viagem, desta forma temos um sinal para diminuir a velocidade, um para aumentar a velocidade, sinal para defeitos ou problemas na pista, sinal para quebra-molas ou lombadas, sinal para ultrapassar, sinal para continuar ultrapassando, sinal para voltar para a pista da direita e muito mais. Isso tem que ser treinado antes da viagem. Muitos dos sinais transmitidos para a retaguarda, perderam-se após a 3ª motocicleta. É muito importante que todos transmitam os sinais repassados.

Habituem-se a checar o seu farol aceso, as setas, a luz de freio, retrovisores e condições dos pneus.


Nosso deslocamento em estrada deve ocorrer na formação de "COLUNA POR UM INTERCALADA", isto quer dizer as motocicletas, deverão estar dispostas na pista em zig-zag. Desta forma o primeiro (REGULADOR DE VELOCIDADE) estará no lado esquerdo da pista, o segundo à direita, próximo a linha de bordo, o terceiro à esquerda, próximo a linha divisória de pista, o quarto à direita e assim por diante. Quando ocorre uma troca na motocicleta da frente, por qualquer motivo, as demais devem se adequar a estas mudanças.

A grande vantagem de andar desta forma, é que conseguimos ter um grande número de motos em um pequeno espaço, evitando aquela tripa interminável que provoca muitos problemas com os veículos que querem nos ultrapassar (no caso da ultrapassagem o CERRA FILA avisa o REGULADOR e este sinaliza para o Grupo para que tome a formação COLUNA POR UM - FILA INDIANA)
A DISTÂNCIA a ser mantida entre uma moto e outra, é aquela balizada pela contagem 51 - 52 (quando a motocicleta da frente passar por um ponto fixo - pode ser uma placa de sinalização - incia-se a contar: cinqüenta e um - cinqüenta e dois. A motocicleta de quem está contando, só pode passar pela mesma placa, depois de concluída a contagem). Esta fórmula, nos garante a disntância de dois segundos da moto da frente, o que nos garante condições de frenagem e parada, sem incorrermos em COLISÃO TRASEIRA. (Ver Art 192 do CTB)

Ao estacionarmos, devemos ter a preocupação de colocar as motocicletas alinhadas, mantendo as distancias hábeis para que não ocorra o fenômeno DOMINÓ, no qual uma moto caindo, derruba as demais, que estão muito próximas.

Estacionar a margem da rodovia, requer cuidados simples, que geram muita segurança. O primeiro deles, é alcançar a margem da via pelo acostamento, em velocidade reduzida e colocar a motocicleta no sentido diagonal ao asfalto, o que permite que o peso da moto caia sobre o apoio lateral, de forma que a moto não fique instável na posição parada. Em segundo lugar, levar a roda traseira até o meio fio ou no caso da inexistência deste, até o limite seguro do acostamento, para por a moto no cavalete ou no apoio lateral. O motivo pelo qual estacionamos de ré para o meio-fio e/ou obliquamente a via, com a roda dianteira voltada para o sentido de deslocamento, é para facilitar a arrancada, nos preservando a condição de visualizar todo o fluxo da primeira transversal a nossa arrancara (lado esquerdo), como também favorecendo um boa visada do fluxo da segunda transversal (lado direito - contra-mão do nosso sentido de arrancada). A Motocicleta, estacionará sempre perpendicularmente ao meio fio, a menos que haja indicação ao contrário. Mas NUNCA paralela ao meio fio, principalmente uma ao lado da outra, o que pode gerar COLISÃO POR FRICÇÃO, ou o próprio deslocamento de ar de uma carreta pode causar quedas e acidentes. (Art 48 § 2º, Art 181-IV, Art 182-IV do CTB)

Tiramos desta mensagem ensinamentos preciosos:
1 - Sempre é possível um "briefing" antes de qualquer deslocamento;
2 - Relembrar atitudes e cuidados, é tão importante quanto verificar as condições da moto antes de sair (GALOPTRE)
3 - "UM POR TODOS, TODOS POR UM", todos nós somos responsáveis pelos novatos que estão no grupo.
4 - PARA O MOTOCICLISTA NÃO HÁ PREFERENCIAL, HÁ PREFERÊNCIA - A VIDA !


Texto adaptado de Neto, postado em <!-- w --><a class="postlink" href="http://www.motoseguran">www.motoseguran</a><!-- w -->ça.com.br

[Imagem: motociclistas2.jpg]
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#3
LINGUAGEM DE SINAIS

QUATRO DEDOS APONTANDO PARA BAIXO - ANIMAIS NA PISTA
[Imagem: quatrodedoapntadoprabaixoanimaisnap.jpg]

MÃO FECHADA PARA CIMA - VAMOS PARAR
[Imagem: maofechadaparacimavamosparar.jpg]

MÃO ESPALMADA PARA CIMA - PERIGO A FRENTE
[Imagem: maoespalmadapracimaperigoafrente.jpg]

MÃO ESPALMADA PARA BAIXO EM MOVIMENTO - REDUZA A VELOCIDADE
[Imagem: maoespalmadaparabaixoemmovimetnosre.jpg]

MÃO ESPALMADA PARA CIMA EM MOVIMENTO - AUMENTE A VELOCIDADE
[Imagem: maoespalmadacimaemmvoaumentevelocid.jpg]

MÃO ESPALMADA BATENDO NO TANQUE - PARADA PARA ABASTECIMENTO
[Imagem: maoespalmadabatnendotanqueabastecim.jpg]

DEDO POLEGAR APONTANDO PARA TRÁS - OLHE O SEU RETROVISOR
[Imagem: dedopolegarapontadopratrasolheoseur.jpg]

DEDO INDICADOR PARA CIMA - CHUVA
[Imagem: dedoindicaorpracimachuva.jpg]

DEDO INDICADOR E POLEGAR EM CÍRCULO - ACENDA SEU FAROL
[Imagem: dedoindicadorepolegaremcirculoacend.jpg]

DEDO INDICADOR E MÉDIO EM "V" - FILA DUPLA
[Imagem: dedoindicadoremedioemvfiladupla.jpg]

DEDO INDICADOR APONTANDO PARA BAIXO - PARE ATRÁS DE MIM
[Imagem: dedoindicadorapontadprabaixoparaatr.jpg]

DEDO INDICADOR APONTANDO PARA CIMA EM CÍRCULO - POLÍCIA OU RADAR A FRENTE
[Imagem: dedoindicadorapontadopracimacirculo.jpg]

Imagens postadas por Eduardo do Moto Clube águias do asfalto no site <!-- w --><a class="postlink" href="http://www.motoseguranca.com.br">www.motoseguranca.com.br</a><!-- w -->



PODEMOS SEGUIR - com os dedos da mão esquerda apontada para frente duas vezes

VOLTAR - dedo indicador da mão esquerda aponta para o alto e gira em movimentos circulares

PISO ESCORREGADIO - mão esquerda espalmada e voltada para baixo fazendo movimentos circulares

DESNÍVEL NA PISTA - mão esquerda espalmada e voltada para baixo fanendo movimentos de ondas

PIPA - com os dois dedos da mão esquerda em forma de "V" abrindo e fechando

FIQUE ATRÁS DE MIM - aponte com o dedo indicador da mão esquerda para a outra moto e depois para a traseira da sua moto

FIQUE NA MINHA FRENTE - aponte com o dedo indicador da mão esquerda para a outra moto e depois para a dianteira da sua moto

ULTRAPASSE-ME - mão esquerda aberta apontada para baixo levantando-a da traseira da motocicleta para a frente repetidas vezes

FALTA ALGUÉM NO COMBOIO - dedo indicador da mão esquerda aponta para o retrovisor e para a viseira do capacete

ABORTAR UM INTRUSO NO COMBOIO - com a mão esquerda apontar para o intruso e fazer sinal de negativo romano

PERMITIR UMA ADESÃO AO COMBOIO - com a mão esquerda apontar para a adesão e fazer sinal de positivo romano
VOU ULTRAPASSAR - armar a seta para o lado da ultrapassagem e aguardar o serra fila dar o sinal

ENCOSTE PARA ULTRAPASSAREM VOCÊ - aproximar da moto a ser avisada dando dois toques na buzina e com a mão esquerda espalmada para a frente aponte na direção do componente

PARA SABER SE O MOTOCICLISTA ATRÁS É UM COMPONENTE - armar a seta direita e depois a esquerda para piscar apenas uma vez e aguardar o lampejo do farol alto se positivo

PRECISO PARAR - dedo indicador da mão esquerda apontar para si e transporte para o pescoço imitando um corte

MÃO E BRAÇO BALANÇANDO PARA TRÁS E PARA FRENTE COMO UM REMO - o grupo está muito disperso, os mais atrás devem acelerar para se aproximar um pouco mais

BRAÇO ESQUERDO APONTADO PARA A ESQUERDA - atenção, reduzir para entrar à esquerda - o piloto deve sinalizar com o braço e acionar o pisca esquerdo em seguida.

BRAÇO ESQUERDO DOBRADO SOBRE O CAPACETE COM A MÃO APONTANDO PARA A DIREITA - atenção, reduzir para entrar à direita.

TIPOS DE FORMAÇÃO
EM FORMAÇÃO INDIANA (centros urbanos, ruas estreitas ou engarrafamento) - com dedo indicador da mão esquerda, aponta para o alto oscilando para frente e para trás

EM FORMAÇÃO DUPLA (centros urbanos, desfiles, motociatas, etc) - com dois dedos da mão esquerda, apontar para o alto oscilando para frente e para trás

EM FORMAÇÃO BANDIDA (ZIGUE-ZAGUE) (para viagens, estrada) - dedo indicador da mão esquerda para o alto fazendo movimentos alternados a frente para a direita e esquerda

EM FORMAÇÃO LIVRE (centros urbanos ou engarrafamentos) - dedo indicador da mão esquerda para o alto fazendo círculos

[Imagem: Transalp650_20041668108366.jpg]
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#4
DICAS PARA NÃO SE ENVOLVER EM ACIDENTES - O MOMENTO DA BOBEIRA

Parece incrível, mas é verídico: boa parte dos acidentes de moto acontecem a menos de 10 minutos de distância do ponto de partida ou de chegada, devido a distrações na pilotagem. Em parte, isso se explica pela excitação no momento da partida ou um certo relaxamento já próximo ao destino. Portanto, dentro de um território conhecido.

Uma das melhores maneiras de se concentrar é estar plenamente ciente de que a viagem realmente já começou. Mesmo que as ruas e avenidas ainda lhe sejam familiares, imagine-as como se fossem de uma localidade distante observando toda a movimentação à sua volta constantemente. Dê atenção especial aos cruzamentos e semáforos.

Problemas pessoais ou assuntos pendentes de resolução devem ser esquecidos durante a pilotagem. ”Desligue-se" desses pensamentos, concentre-se no caminho que terá pela frente. Aproveite que você está fazendo o que gosta e esqueça dos problemas.

Se for necessário, leve mapas ou cópias de guias rodoviários com indicações de entroncamentos rodoviários e entradas e saídas das cidades desconhecidas. Procure decora-los. Mas se precisar consulta-los durante a viagem, lembre-se de estacionar em local seguro. Geralmente, postos de gasolina ou da polícia rodoviária são locais apropriados para essas paradas e os funcionários poderão ajudar com informações.

Nos primeiros quilômetros, procure sentir as reações da moto em frenagens, curvas, acelerações, verificando se tudo funciona corretamente. Confira se a bagagem está bem acomodada e segura. Se alguma anormalidade for notada, corrija antes de iniciar realmente a viagem. Não se arrisque a problemas na estrada.

•Os pesos utilizados nas extremidades do guidão, servem para aumentar a sensibilidade e o controle das oscilações e vibrações do guidão, beneficiando inclusive a maneabilidade da motocicleta.

•A velocidade de cruzeiro ideal de uma motocicleta é entre 50 e 75% da sua velocidade real máxima.

•Não ande em velocidade muito baixa, caso contrário terá muitos sustos e surpresas com os carros. mas também não exagere, mantenha a velocidade compatível com seu conhecimento e experiência, procurando manter total segurança. Segurança sempre em primeiro lugar.

•Mantenha o farol baixo sempre ligado, mesmo de dia, mas bem regulado, para não atrapalhar a visão dos outros veículos. Se for andar muito rápido, ligue o farol alto. Como a motocicleta é um veículo pequeno, isso ajudará os outros veículos a lhe notar no trânsito, aumentando a sua segurança.

•Início da chuva é uma das horas de maior acidentes, pois a quantidade de água ainda não foi suficiente para lavar a pista, e ao se misturar com resíduos de óleo e poeira forma-se uma " borra" muito escorregadia. NÃO FREIE BRUSCAMENTE NA CHUVA e nunca freie só com o freio dianteiro se estiver em piso escorregadio.

•Em caso de pista molhada, utilize as marcas deixadas pelos pneus dos carros. Nestas marcas a quantidade de água no asfalto é menor e a aderência do pneu melhora.

•Na chuva com a pista molhada, suspeita de areia ou óleo, ao fazer curvas evite deitar a moto. Saia levemente do banco, compensando a inclinação da moto.

•Na chuva, cuidado com poças de água. Podem esconder buracos ou pedras. Diminua a velocidade e evite passar sobre elas.

•Quando o trânsito estiver parado, preste atenção nos pedestres que atravessam a pista fora da faixa de segurança.

•Não fique muito perto de ônibus de turismo e interestadual, porque você pode virar o alvo da descarga dos banheiros.

•Cuidado com a sujeira que se forma na margem da estrada. Pode-se escorregar ou levar pedrada de um veículo à sua frente que passa em cima da sujeira. mantenha distância deles se estiver próximo 'a uma margem.

•Em congestionamento, é essencial para sua segurança manter a prudência e a velocidade baixa, trafegando no máximo a 20 Km/h, pois com esta velocidade é possível ter reflexos mais rápidos para quaisquer imprevisto que possam surgir. No trânsito sobrecarregado redobre a atenção e diminua a velocidade, pois os automóveis podem mudar de faixa sem prévia sinalização.

A "confiança" pode levar a um acidente. Nunca deixe de estar atento ao pilotar sua motocicleta até chegar ao seu destino, mantendo sua postura e memorizando o trajeto a seguir.

•Quem erra mais facilmente é aquele que acha que já sabe pilotar muito bem. Um pouco de medo sempre ajuda muito.

Sempre permaneça em local visível aos motoristas. Trafegar do lado esquerdo mantendo distância do automóvel a sua frente é ideal.

•Ao trafegar por vias onde os veículos estão estacionados ou ônibus parados no ponto, diminua a velocidade prestando muita atenção pois pedestres podem aparecer inesperadamente para atravessar a rua.

Nunca se envolva em discussões no trânsito, mesmo se você estiver 101% com a razão. Já aconteceu de amigos pararem o outro veículo para reclamar da forma de dirigir perigosa do motorista e ele saiu do carro com arma na mão.

•O capacete é um equipamento necessário e muito importante para a sua segurança. Use sempre cores claras e nunca deixe de prendê-lo. E capacete aberto é só pra praia, andando a menos de 60 km/h.

•A motocicleta sempre deve estar em boas condições para trafegar, para sua própria segurança : parte elétrica, mecânica e PNEUS sempre em ordem. Faça uma inspeção periódica toda vez que for sair com sua motocicleta (óleo, calibragem, lubrificação da corrente, etc.

•Quando for sair de moto tenha responsabilidade e se for levar alguém em sua garupa tenha o dobro de atenção, pois a vida da outra pessoa está em suas mãos !

•Ao se deparar com um obstáculo (como buraco ou lombadas) em alta velocidade, procure freiar até próximo do mesmo, mas transponha o obstáculo com os freios soltos, deixando para freiar após o obstáculo. O impacto do obstáculo com as rodas presas é maior.

•Ao parar em um semáforo, pare sempre sobre a linha divisória da pista se houver mais de uma para o mesmo lado, deixe sempre a pista para os carros, alguém por distração pode não vê-lo e uma pancada na traseira é bem ruim. Pela mesma razão nunca pare atrás de um carro, quem vem atrás pode não conseguir parar e prensá-lo contra o carro da frente.

•Alguns motoristas geralmente dão passagem às motos grandes. Sempre agradeça o gesto dando uma leve buzinadinha.

•Quando cruzar com outros grupos ou colegas de estrada, cumprimente !

"NÃO SE ESQUEÇA NA ESTRADA ANDE SEMPRE BEM EQUIPADO"

BOA VIAGEM !

[Imagem: transalp2005.jpg]
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#5
DICAS PARA O GARUPA
[Imagem: TRANSALP.jpg]

Escreve-se muito sobre motos e condução, mas esquece-se esse elemento fundamental do moto turismo que é o/a GARUPA.

1. Nunca subir ou descer da moto, sem prévio conhecimento do condutor. Já vimos muito motociclista ser desequilibrado assim, sobretudo se o piso é irregular, ou se o condutor é de perna curta, ou ainda se a moto está carregada.

2. Ajudar nas manobras de entrada e saída de estacionamento, sobretudo se é necessário 'engrenar' a marcha ré.

3. Em andamento, evitar movimentos bruscos, do tipo olhar para trás, no final das retas, e dizer: "Olha que já não vejo nenhuma moto!"

4. O garupa é o tesoureiro do grupo, no tocante ao pagamento de pedágios. Deve, ter sempre à mão os meios de pagamento necessários.

5. O garupa pode ajudar nas curvas, espreitando sempre por dentro e apoiando-se, fortemente, em ambas as pedaleiras. A transferência de peso para as pedaleiras (pedais de apoio) torna a moto mais manobrável.

6. Pela mesma razão, deve-se apoiar mais fortemente nas pedaleiras quando a moto circula, devagar, entre o trânsito.

7. Idem, quando circula em piso irregular, com a vantagem, neste caso, de levar menos pancada no lugar onde a espinha muda de nome.

8. Não adormecer, sobretudo em percursos sinuosos, ou de piso irregular.

9. Nas freadas e arranques, deve apoiar-se nas alças e não no condutor.

10. Quando a moto parar, não pôr os pés no chão, pois em vez de ajudar, só desequilibra. Deixe que o condutor cuide disso.

11. Em velocidade, ou se está muito vento, juntar-se o mais possível ao corpo do condutor, evitando assim a oscilação. Se o condutor não for muito 'largo', apoiar-se no tanque.

12. O garupa está, rigorosamente, proibido de olhar para o velocímetro e expressar a sua aprovação (ou reprovação) com apertos de joelhos, murros nas costas do condutor, etc...

13. Não esquecer, que a partir dos 70-80 Km/h, acaba a conversa, pois o vento não deixa.

14. Quando circula a mais de 200 Km/h, não deve acenar aos outros motociclistas, sob pena de deslocar um braço.

15. Nas mesmas circunstâncias, evitar calçar as luvas, ajeitar o capacete, os óculos ou o penteado.

16. Devem acenar para todas as crianças que mostrem qualquer interesse.

Texto adaptado de Eduado, publicado no site <!-- w --><a class="postlink" href="http://www.motoseguranca.com.br">www.motoseguranca.com.br</a><!-- w -->
[Imagem: varadero-2003.jpg]
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#6
PILOTAGEM COM CHUVA

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=G7zuMnRWTa8[/youtube]


PNEUS, UMA QUESTÃO DE SEGURANÇA


Numerosos testes demonstraram que geralmente é mais fácil controlar uma perda de aderência traseira do que dianteira;
Se o pneu dianteiro derrapar, o motociclista perderá, por um curto espaço de tempo, o controle da moto;
Se a perda de aderência ocorrer nas rodas traseiras, a situação será muito mais difícil de controlar.

Por isso, para uma segurança reforçada, a melhor prática é colocarmos pneus novos:
Para uma boa estabilidade na frenagem;
Para uma melhor aderência nas curvas.

Melhor não usar todo o limite de desgaste do pneu

Pela lei brasileira, a profundidade mínima dos sulcos é 1,6 mm.


Pneu tem data de validade!

A vida de útil de um pneu é de cerca de 5 anos.
Depois disso ocorre ressecamento da borracha, perda de flexibilidade, micro-rachaduras e tendência ao “estouro”.
A data de fabricação está na lateral do pneu com o código “DOT”.
DOT 5001 significa que o pneu foi fabricado na semana 50 de 2001.

[Imagem: old_tyres.jpg]

E o descarte dos pneus?

Enquanto no mundo inteiro o pneu é considerado um grave problema ambiental, pois leva mais de 600 anos para se decompor, no Paraná, a Unidade de Negócio da Industrialização do Xisto da Petrobras (SIX), está reciclando o produto;
A SIX recebe os pneus inservíveis de empresas fabricantes e importadoras do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais;
Desde que a tecnologia foi implantada, em maio de 2001, a SIX já reciclou mais de 9 milhões de pneus;

No co-processamento de pneu e xisto, são obtidos gases, óleo combustível e enxofre;
Cada pneu fornece 52% de óleo, 2,4% de água, 3,6% de gás e 42% de resíduo que, misturado ao xisto já beneficiado, serve de insumo para termoelétricas ou pode retornar ao solo sem agredir o meio ambiente;
O arame dos pneus é levado para reciclagem nas indústrias siderúrgicas;
Essa é mais uma das formas que a Petrobras encontrou para contribuir com a melhoria da qualidade da vida urbana.

Texto adaptado de Milton jose de souza (Miltão), publicado no site <!-- w --><a class="postlink" href="http://www.motoseguranca.com.br">www.motoseguranca.com.br</a><!-- w -->
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#7
NÃO FIQUE NA ESTRADA
[Imagem: jp_chui14.jpg]

Veja como se “safar” de uma série de imprevistos que podem ocorrer durante uma viagem de moto.

Estrada tranqüila num dia ensolarado. O motor ronca “redondo” até que simplesmente “morre”. Nada como um “imprevisto” na moto para atrapalhar uma bela viagem. Para quem faz uma boa revisão antes da partida, esses problemas acontecem muito raramente. Mas os mais desatentos com a manutenção geralmente freqüentam mais os “acostamentos” e sua viagem pode até terminar com a moto “guinchada” para uma oficina.
Por isso ao arrumar a bagagem para uma viagem é sempre recomendável levar um “kit de sobrevivência” formado por peças e componentes que podem livrá-lo de uma encrenca no meio da estrada. Além disso, descubra as principais “ocorrências” – para que elas não sejam tão “imprevisíveis” – e o que fazer para não ficar na estrada.

[Imagem: gasolina.jpg]
GASOLINA
Um erro de cálculo, uma torneira de gasolina com defeito (sem reserva) ou um esquecimento e o piloto pode ficar no meio de uma estrada deserta por falta de combustível. Esse tipo de problema, comum, além de desagradável, agora é até passível de multa pelo novo Código de Trânsito Brasileiro”. Veja como agir:
No momento da “pane” por falta de combustível, a primeira providência é virar a torneira para reserva e deixar a moto rodando até a gasolina descer para o carburador. Enquanto isso vá se deslocando para a direita da pista, para não atrapalhar o tráfego. Se o motor não voltar a funcionar, pare em lugar seguro, fora da pista, sinalizando a manobra ao outros motoristas.
Sempre resta um pouco de gasolina no tanque, não captado pela reserva da torneira ou filtro. Esse “restinho” de combustível geralmente fica numa reentrância no fundo do tanque e pode ser usado para rodar alguns quilômetros. Para tanto, deite a moto para o lado onde está a torneira de combustível. Se a moto for muito pesada, avalie a situação para saber se você terá condições de deitá-la sem que ela tombe e, depois se vai conseguir reerguê-la.
Depois dessa manobra, o combustível deverá descer para o carburador. Isso pode permitir rodar mais alguns quilômetros. Aproveite ao máximo esse resto de combustível, rodando em última marcha e bem devagar para economizar gasolina (50 ou 60 km/h). Puxe a embreagem nas descidas. Se a moto parar antes de um posto, repita a operação.
Se for possível “emprestar” combustível de outra moto, use uma mangueira para fazer um sifão, de um tanque para outro. O tanque vazio deve estar um nível abaixo do tanque com gasolina. “Chupe” com cuidado o combustível até ele se aproximar da ponta da mangueira. Tape a ponta da mangueira para manter a pressão e imediatamente passe o combustível “sugado” para o outro tanque. Uma alternativa é soprar no interior do tanque cheio forçando a gasolina ir para o vazio. Se necessário, retire a mangueira do respiro do carburador (ou do próprio tanque) para essa finalidade, não se esquecendo de recoloca-la em seu lugar antes de partir. Cuidado com cigarros, fósforos e faíscas.
Nota: nas motos com injeção eletrônica ou que usem bomba elétrica co “pescador” de combustível, deitar o veículo pode não dar resultados e ainda exigir o “sangramento” do sistema. Redobre os cuidados.

[Imagem: dica19.gif]
PNEU FURADO
Ao abastecer, procure verificar a calibragem dos pneus. Assim, é possível descobrir uma perda de pressão a tempo de corrigi-la. Mantenha a pressão correta – veja o manual do proprietário – a fim de evitar o superaquecimento ou “degola” do bico da válvula de ar, possível de acontecer quando a pressão for muito inferior à recomendada. Exagerar na pressão também é prejudicial, pois sobrecarrega a estrutura do pneu e diminui a área de contato com o solo, prejudicando a estabilidade e frenagem. O pneu sempre “avisa” que está murcho (ou esvaziando) através de oscilações e vibrações na moto. Ao senti-las, pare (sem “alicatar” os freios) para checar o problema. Quem usa selante nos pneus para prevenção de furos deve verificar se não há algum prego espetado no pneu, pois mesmo com o selante, pode ocorrer a perda de algumas libras de pressão. Procure repor o ar perdido no posto mais próximo e só retire o prego no borracheiro (ele funciona como o tampão do furo).
Embora raro, se acontecer do pneu se esvaziar rapidamente, desacelere (se possível não use o freio) e procure jogar o peso do corpo para “outra extremidade” da moto: se o pneu murcho é o dianteiro, jogue o corpo para trás e use o freio traseiro (com suavidade). Se o pneu vazio for o traseiro (mais comum), use o dianteiro (também levemente) enquanto joga o corpo para frente.
Se decidir procurar um local mais seguro ou alcançar o posto mais próximo rodando, mesmo com um dos pneus vazio, pilote em baixa velocidade, com todo o peso do seu corpo apoiado sobre o pneu “bom”, corrigindo as guinadas ocasionadas pelo deslocamento do pneu no aro. Caso haja garupa e um pneu furar, a garupa espera o conserto ou segue a moto caminhando.
Nota: rodar com o pneu furado pode originar furos extras e danos no pneu e câmara (se o pneu tiver), exigindo a substituição. Portanto, somente faça isso se realmente não houver outra saída, como consertar o furo no local ou retirar a roda e pegar uma carona até o borracheiro mais próximo.

[Imagem: conserto.jpg]
CONSERTO
Pneu com câmara – Solte as travas do eixo da roda e a porca castelo. Solte a ancoragem do freio se necessário, liberando também suas travas e porcas. Puxe o eixo da roda, removendo-a junto com os espaçadores (se tiver). Mantenha as peças em ordem, para a remontagem. Solte a válvula (“tripa de mico”) da câmara, utilizando a chave (“cruzeta”) apropriada para que saia todo o resto de ar da câmara.
Com espátulas, retire o pneu do aro, evitando “beliscar” a câmera (causando outro furo). Remova o pneu e a câmara da roda. Examine cuidadosamente o interior do pneu, a procura de objetos perfurantes. Retire-os. Se não encontrar, verifique a roda e o pneu, procurando por arames salientes de sua estrutura interna.
Nota: cortar os arames do pneu que possam estar perfurando a câmara é uma solução de emergência, convém substituir o pneu depois.
Procure o furo na câmara, tomando como base, sua posição de instalação desde a válvula de ar. Se possível encha parcialmente a câmara e mergulhe-a na água, observando de onde saírem bolhas de ar. Marque o local do furo (ou dos furos) para realizar o remendo.
Lixe o local do furo e aplique a cola vulcanizadora. Depois, retire o plástico protetor do remendo e aplique-o sobre o furo com adesivo. Pressione durante alguns minutos, usando alguma ferramenta pesada.
Monte novamente a câmara e o pneu na roda seguindo o processo inverso da desmontagem. Cuidado para não “morder” a câmara com as espátulas, no momento de reinstalar o pneu no aro da roda, causando um novo furo. Encha o pneu com uma bomba manual (ou garrafinha de gás carbônico). No primeiro posto calibre novamente o pneu. Monte a roda na moto: não esqueça algum espaçador ou esticador de corrente. Aperte a porca castelo e coloque a cupilha.
Pneu sem câmara – Para concertar pneus sem câmara na estrada, a melhor opção é usar o kit de remendos a frio (vendido em lojas de motopeças), que permite que o trabalho seja executado sem desmontagens. Para tanto, localize o furo no pneu, retirando o prego ou objeto perfurante. Limpe o local do furo e introduza a ferramenta especial (que acompanha o kit) para alargar o furo, adequando-o ao remendo. Prepare o remendo, instalando-o na ferramenta especial. Aplique o adesivo vulcanizador e introduza a ferramenta (com o remendo instalado) no furo, girando-a para que o remendo se prenda por dentro do pneu. Retire a ferramenta e corte a ponta do remendo que fica para fora da banda de rodagem do pneu. Encha o pneu.
Nota: se você não tem o kit, usa-se o remendo (“tampão”) apropriado para pneu sem câmara (mas neste caso deve haver a desmontagem da roda). Sendo o pneu com ou sem câmara, depois de furado recomenda-se trocá-lo ou procurar um serviço especializado de remendo a quente. Faça também o balanceamento.

[Imagem: cabos.jpg]
CABOS DE COMANDO
E geral os cabos de comando (acelerador, embreagem, freios, afogador...) “avisam” antes de quebrarem, mostrando-se duros ou desfiando-se. O ideal é que sejam substituídos antes da viagem. Mas é sempre bom levar cabos sobressalentes, do tipo universal (ou “quebra galho”) para qualquer emergência. Em caso de necessidade, basta desconectar o cabo original, retirá-lo de sua capa protetora e substituí-lo pelo cabo “quebra galho”, que geralmente vem com uma trava com parafuso (também chamado de “quebra galho”). Em alguns comandos – como o do acelerador ou afogador – é possível dispensar outro cabo, adaptando-se uma ferramenta (chave de boca ou de fenda) na ponta do que restou do cabo e movimentá-la com a mão. Ainda no caso da quebra do cabo do acelerador, outra saída é girar o parafuso de marcha lenta (no carburador) até que o motor atinja rotação suficiente para a moto rodar até um local seguro.

[Imagem: LAMAPADA%20%202999.jpg]
LÂMPADAS
A queima das lâmpadas do farol ou das lanternas (de dois filamentos: alto/baixo, freio/lanterna) pode impedir uma viagem se ela for noturna – inclusive com o risco de uma multa. Para trocar a lâmpada do farol, basta soltar os parafusos (tipo Philips) que prendem o farol ao bloco ótico e também seus conectores elétricos. Normalmente há uma trava metálica que deve ser retirada para soltar a lâmpada do refletor. Para a troca da lâmpada da lanterna traseira é necessário remover a sua lente plástica, presa por parafusos (Philips). Caso não se disponha de sobressalente, uma lâmpada retirada de um dos piscas poderá servir de lanterna até ser substituída.
Nota: evite trocar lâmpadas com os dedos. Use panos ou luvas para que a gordura e suor não sujem os bulbos, o que aumenta a sua temperatura, diminui a luminosidade e faz com que queimem mais facilmente.

[Imagem: img_superplus.jpg]
VELAS E CABOS
O motor parou e não há faísca na vela: o problema pode ser no cachimbo (conector da vela) que, numa emergência, pode ser retirado. Para isso, desrosqueie o cachimbo e ligue diretamente o cabo na vela de ignição. Se a faísca não chegar nem mesmo ao cabo, este poderá ser substituído – numa emergência – por um pedaço de fio isolado 2,5mm (ou mais grosso), diretamente entre a bobina de ignição e a vela. Em certas situações, a vela pode ficar encharcada de combustível ou, nos motores dois tempos, impregnada de óleo e carvão a tal ponto que os eletrodos acabam sendo isolados, interrompendo a faísca. Neste caso, é necessário retirar-se a vela e limpá-la, se necessário utilizando a chama de um isqueiro (para queimar o excesso de combustível/óleo), lixa e até mesmo uma lima, trazendo de volta a cor do metal original.
Nota: essas são soluções de emergência devendo os componentes danificados ser substituídos imediatamente.

[Imagem: 1603.png]
FUSÍVEIS
Em caso de pane elétrica, localize o fusível principal e o compartimento dos fusíveis secundários (se tiver), verificando suas condições. Se encontrar componentes queimados (com o filamento interrompido ou derretido), troque por um fusível equivalente. Se o novo fusível queimar imediatamente após ser instalado, indica curto circuito, que deverá ser localizado e corrigido antes de nova tentativa. Para isso faça a checagem de componentes como conectores de chicote, fios debaixo do tanque, do banco, na rabeta, soquete de lâmpadas... Não achando o defeito, o jeito é procurar um eletricista.
Nota: um pedaço de fio ou papel aluminizado de maços de cigarro pode substituir temporariamente um fusível, mas essa medida somente pode ser usada em situação de extrema emergência, com a certeza de não haver qualquer curto circuito no sistema. Do contrário, há o risco de se causar sérios danos aos componentes elétricos da moto e até de incêndio.

[Imagem: ESTAFETA_CORRENTE_1.jpg]
CORRENTE
Uma corrente de transmissão apertada demais ou torcida (devido a um ajuste inadequado, por exemplo) pode romper-se de um momento para outro. O perigo maior é que ao quebrar-se a corrente possa prender-se no pinhão, cobre-corrente ou outro componente, e até causar um acidente. Ao sentir que algo está errado, o piloto deve puxar o manete de embreagem para liberar o motor e procurar parar a moto imediatamente. Se a corrente se quebrou em apenas um ponto, uma emenda sobressalente resolve o problema temporariamente (depois de uma quebra, convém substituir todo o kit de relação - corrente / coroa / pinhão). Para tanto, basta passar a corrente através do pinhão e da coroa e ligá-la com a emenda apropriada. Ao instalar a trava da emenda, não se esqueça de colocar o lado aberto dessa trava contra o sentido de movimentação da corrente, evitando que se solte.

Os serviços sugeridos exigem algum conhecimento de mecânica. Antes de realizá-los, cada motociclista deve conferir se tem habilidade e ferramentas necessárias para evitar problemas.

[Imagem: pq_Travel-kit-Socorro.jpg]
KIT DE “SOBREVIVÊNCIA”
Veja o que é recomendável levar em viagens. Apesar do número de itens, o kit todo não ocupa muito volume e pesa entre dois e quatro quilos, dependendo das ferramentas:
• Ferramentas básicas: alicate, chaves de fenda, Philips, Allen (1,5mm a 8mm), de vela, de boca (fixa / combinada ou canhão) 10, 11, 12, 13 e 14mm; chaves de boca nas medidas para as porcas castelo das rodas da sua moto; alicate de pressão.
• Duas espátulas (para os pneus).
• Cruzeta para válvulas de ar.
• Kit de remendos a frio (para pneus com ou sem câmara) e/ou spray de remendo instantâneo (para furos pequenos).
• Câmara sobressalente (se for o caso).
• Bomba de ar manual ou kit de garrafas de gás carbônico.
• Cabo universal com trava regulável.
• Arame
• Vela (s) sobressalente (s).
• Lâmpadas sobressalentes.
• Pedaços de fios.
• Jogo de fusíveis sobressalentes.
• Porcas, arruelas, parafusos (diversos tamanhos).
• Emenda de corrente.
• Fita isolante.
• Fita “Silvertape”.
• Lâmina de serra.
• Lixas / lima pequena.


Fonte:
Revista Moto Vital
Ano 1 número 04 – Abril 2002
Sisal Editores
Jornalista motociclista: Paulo Bambirra
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#8
Pilotagem em condições adversas
[Imagem: 165208042-M.jpg]

Conhecer as técnicas de pilotagem segura e empregá-las no momento certo pode fazer a diferença na hora de enfrentar uma forte chuva ou mesmo durante a noite. É imprescindível que o motociclista saiba como reagir diante de situações de trânsito que não dependem dele, como por exemplo, condições desfavoráveis da pista ou do clima. Para isso, conhecer as técnicas, ter precisão nos movimentos, cautela e concentração são fatores importantes para que ele pilote com segurança durante a noite ou em terrenos irregulares.

Ao pilotar sob chuva, por exemplo, o motociclista deve ter consciência que o atrito do pneu com o solo diminui pela metade. Isso significa que o espaço necessário para parar duplica, sendo aconselhável reduzir a velocidade e aumentar a distância de segurança em relação a outros veículos. Ainda de acordo com os instrutores do CETH, é essencial redobrar os cuidados no início da chuva, momento em que a pista fica mais lisa em razão da poeira e do óleo que formam uma película escorregadia. Uma outra dica é aguardar, se possível, o tempo necessário para que a chuva “lave” a pista, melhorando assim as condições de atrito entre o pneu e o solo.

Pilotagem noturna
Pilotar à noite exige atenção redobrada, não só pela visão reduzida (cerca de 1/6 em comparação com a visualização durante o dia), mas também pela alteração na noção de profundidade e pelo ofuscamento causado pelos faróis de outros veículos. Para passar por mais essa situação de forma segura, as primeiras providências a serem tomadas são reduzir a velocidade e ser o primeiro a utilizar a luz baixa, pois, em geral, o veículo no sentido contrário fará o mesmo. Outra dica é semicerrar os olhos para adaptar a visão mais rapidamente à falta de luz que segue o ofuscamento ou não olhar diretamente para os faróis dos veículos que vêm na pista oposta.


Terrenos com ondulações e buracos
Para enfrentar ondulações ou superfícies irregulares e evitar um possível choque, o motociclista deve levantar-se sobre as pedaleiras, já que os pés e as mãos do piloto são as únicas áreas de seu corpo em contato com a moto, segurar firme no guidão, ficar com os joelhos relaxados junto ao tanque e manter pulsos e braços prontos para receber o choque. Em caso de terrenos com buracos, por exemplo, o motociclista também deve contar com a grande maneabilidade da motocicleta, característica importante e que favorece a mudança rápida da trajetória, auxiliando na segurança do piloto.


Derrapagens
Ao passar por esse tipo de situação, o motociclista deve reagir com rapidez e de forma adequada, mantendo as rodas girando e a aceleração constante. Como último recurso, caso a velocidade esteja baixa ao derrapar, o motociclista pode utilizar o pé como apoio para endireitar a moto. Entretanto, segundo os instrutores do CETH, a melhor maneira de controlar uma derrapagem é evitá-la, reduzindo a velocidade ao passar por um local desconhecido.

Fonte: <!-- m --><a class="postlink" href="http://www.sagatrends.com.br/DicasNoticias/?ID=33&TipoID=1">http://www.sagatrends.com.br/DicasNotic ... 3&TipoID=1</a><!-- m -->
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#9
Os Doze Mandamentos do Motociclista
[Imagem: solidariedade-infantil04.jpg]


A Associação Brasileira de Motociclistas (Abram) tem uma lista com "doze mandamentos" para a segurança dos motociclistas nas ruas e nas estradas brasileiras.


1. Mantenha a motocicleta sempre em ordem
Verifique a calibragem e o estado geral dos pneus; verifique farol, setas, lanterna e luz de freio; Verifique o cabo, lonas, ou pastilhas, fluido e a regulagem se for freio hidráulico; verifique o cabo, e a regulagem da folga ideal do sistema hidráulico; verifique os amortecedores traseiros e as bengalas dianteiras quanto a vazamentos; verifique a vela, cachimbo e cabo; troque periodicamente o conjunto de coroa, corrente e pinhão; tenha sempre a mão a CNH, DUT, IPVA e o seguro obrigatório; utilize o protetor de pernas ("mata-cachorro") e antena anti- cerol.

2. Pilote utilizando equipamentos de segurança
Capacete aprovado pelo INMetro; calça e jaqueta de tecido resistente (preferencialmente de couro); use sempre botas ou sapados reforçados e luvas, de preferência de couro.

3. Reduza a velocidade
Quanto menor a velocidade, maior será o tempo disponível para lidar com o perigo de uma condição adversa ou situações inesperadas, como mudança súbita de trajetória de outro veículo.

4. Atenção e concentração
O ato de pilotar motocicletas exige muita atenção do motociclista, por isso evite se distrair.

5. Respeite a sinalização de trânsito
Conheça e respeite os sinais e as placas de trânsito.

6. Cuidado nos cruzamentos
Os cruzamentos são os locais de maior incidência de acidentes de trânsito, então redobre a sua atenção e reduza a velocidade ao se aproximar, principalmente nos cruzamentos sem sinalização de semáforos.

7. Cuidado nas ultrapassagens
Sinalize com antecedência sua manobra e certifique-se de que você realmente foi visto pelo motorista a ser ultrapassado; cuidado ao passar entre veículos, principalmente ônibus e caminhões.

8. Cuidado com pedestres
Lembre-se de que o pedestre tem prioridade no trânsito urbano; seja cordial e cuidado com os pedestres desatentos, principalmente crianças e idosos.

9. Seja visto
Ao pilotar à noite, use roupas claras e com materiais refletivos; se estiver em rodovia ligue o pisca alerta.

10. Alcoolismo
Está mais que provado que bebida e direção não combinam. Então, se beber não pilote, fique vivo no trânsito.

11. Mantenha distância
É imprescindível manter uma distância segura dos veículos à frente (cerca de cinco metros) principalmente em avenidas e rodovias.

12. Cuidado com a chuva
Redobre a atenção, reduza a velocidade e evite freadas bruscas; lembre-se de que nestas condições o tempo de frenagem é duas vezes maior que o normal.

Fonte: <!-- m --><a class="postlink" href="http://www.perkons.com.br/educacao/interna.php?codpagina=124&codidioma=8&codpai=116">http://www.perkons.com.br/educacao/inte ... codpai=116</a><!-- m -->
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#10
Dicas de direção defensiva
[Imagem: 17959,1.jpg]


Direção Defensiva ao dirigir à noite
Pilotar à noite, em função da falta de visibilidade, exige que o motorista diminua a velocidade e aumente a distância segura.
Essas atitudes são necessárias por parte do condutor porque a visibilidade humana é reduzida para 1/6 em relação à vista durante o dia. Daí a noção de profundidade diminui e a visão dos espaços é imprecisa além da dificuldade em perceber movimentos.

Direção Defensiva ao dirigir na chuva.
A segurança do motorista ao dirigir na chuva pode estar no conhecimento de dois aspectos: Aderência e Visibilidade.
Os primeiros pingos de chuva ou a garoa não formam volume de água suficiente para tirar da via poeira, óleo ou resíduos de borracha que se acumulam com o tráfego.
Com isso a pista fica extremamente escorregadia, por isso nesse momento, diminua a velocidade e não use o freio bruscamente.
Com volume maior de chuva a velocidade reduzida diminui a chance do veículo aquaplanar. Acima de 50 km/h, os pneus podem não mais cortar a camada de água e o veículo se desgoverna podendo derrapar e o motorista perder totalmente o controle sobre ele.
Por isso, independentemente da quantidade de água na pista, diminua a velocidade e aumente a distância de outros veículos.

Direção Defensiva e Velocidade
A velocidade máxima permitida nem sempre é uma velocidade segura. O bom senso manda que a velocidade do veículo na prática da Direção Defensiva, seja compatível com todos os elementos do trânsito. A velocidade excessiva reduz o tempo disponível para uma reação eficiente, em caso de um imprevisto.
A velocidade deve ser compatível com as condições locais: o tipo de piso, condições climáticas, quantidade e posição de pedestres, motociclistas, caminhões e elementos do trânsito.
Quanto maior e mais pesado o veículo, menor é a capacidade de manobras em velocidade.
Frenagens e reduções devem ser feitas gradualmente.
Nas frenagens de emergência, instintivamente “afundamos” o pé no freio, causando um travamento das rodas. Com as rodas travadas o veículo percorre um espaço maior para parar e não obedece mais a direção dada pelo motorista.

Direção Defensiva em Ultrapassagens
Ultrapassagens mal feitas, aliadas a excesso de velocidade, patrocinam os acidentes mais graves e normalmente com vitimas fatais.
Para ultrapassar com segurança:
- Ultrapasse somente em locais onde isso seja permitido, em plenas condições de segurança e visibilidade;
- Ultrapassar somente pela esquerda;
- Antes de ultrapassar, não “colar” no veículo da frente para não perder o ângulo de visão;
- Certifique-se que há espaço suficiente para executar a manobra;
- Conferir, pelos retrovisores, a situação do tráfego atrás do seu veículo;
- Verificar os pontos cegos do seu veículo;
- Se houver alguém iniciando uma manobra de ultrapassagem, facilitar e aguardar um outro momento;
- Se todas as condições forem favoráveis, incluindo a potência suficiente para realizar a manobra, sinalizar com antecedência;
- Avise os outros condutores sobre sua intenção utilizando sinal de luz ou breves toques na buzina;
- Para retornar à faixa, conferir pelo retrovisor da direita até ver a frente do veículo ultrapassado;
- Jamais ultrapassar em curvas, túneis, viadutos, aclives, lombadas, cruzamentos e outros pontos que você não veja e seja visto.

Direção Defensiva para Veículos de Grande Porte
Veículos como caminhões, carretas, ônibus e veículos articulados, têm uma capacidade de manobra muito limitada quando comparada à e veículos menores. Todas as manobras, sem exceção, são mais difíceis de executar.
- As curvas que conseguem fazer tem raios maiores;
- O comportamento em curvas fechadas é sempre inseguro e a trajetória das rodas traseiras não segue a das dianteiras;
- O ponto cego desses veículos são muito maiores;
- Em frenagens, os veículos de grande porte precisam do dobro ou até o triplo da distância para parar.
O condutor desses veículos deve estar pronto para trabalhar com essas condições e, assim garantir uma Direção Defensiva, a partir do conhecimento dessas deficiências do veículo; Deve se especializar na condução segura do seu veículo e garantir a segurança também dos veículos menores que, segundo o Código de Trânsito Brasileiro é de sua responsabilidade (Art.29).

Direção Defensiva para Veículos de Pequeno Porte / Veículos de Grande Porte
- Não transitar na frente e muito próximo à eles;
- Não disputar espaços com eles;
- Manter uma distância de segurança bem maior comparado a outro veículo pequeno;
- Ser previsível e sinalizar suas intenções com maior antecedência, além de fazer-se notar com luzes e pequenos toques na buzina;
- Nunca ficar à direita de nenhum veículo maior que o seu. O ponto cego desses veículos é muito maior e você não será visto pelo condutor. Além disso, em uma curva, o deslocamento da carga poderá atingir o veículo que está ao lado dele.

Direção Defensiva ao dirigir na neblina ou nevoeiro.
É impossível ver através da neblina; por isso, você deverá adotar algumas atitudes para não comprometer a sua segurança:
- Reduza a velocidade de seu veículo;
- Acenda apenas os faróis baixos para que seu veículo se torne visível;
- Sinalize, com antecedência, todos os movimentos que você irá fazer;
- Buzine, às vezes, para ser notado por pedestres e outros veículos;
- Fique atento aos sinais sonoros dos demais veículos, como buzina, motor ou sirene;
- O ruído de cascalho, nas estradas, pode indicar que você está saindo da pista para o acostamento, por isso, evite tudo o que possa desviar a sua atenção como conversas e o som do rádio.
Evite parar o seu veículo. Mesmo com pneu furado, por exemplo, é melhor perder o pneu do que se envolver em um acidente com outro veículo em que o condutor não enxergou você ali.

Como diminuir o ofuscamento
Como praticante da Direção Defensiva, o motorista deve evitar o ofuscamento para os outros condutores sempre que estiver de frente com outro veículo, em vias de mão dupla, ou quando estiver atrás de algum outro veículo.
Seja o primeiro a usar o farol baixo. Essa demonstração de boa vontade, em geral, leva os outros condutores a agirem também com boa vontade. Dessa maneira todos ganham.
Se o outro motorista não usar farol baixo, desvie o olhar para uma lateral da estrada. Olhe indiretamente para os faróis do carro que vêm em sentido contrário, assim o ofuscamento só atingirá 84% da visibilidade.

Dicas Direção Defensiva.
O motorista que pratica a Direção Defensiva altera conscientemente o encadeamento dos fatores que resultariam em um acidente. Ele sabe que basta interferir, de maneira positiva, em um ou mais destes fatores, para que o acidente não aconteça.

Mas, conhecer as técnicas de Direção Defensiva não basta. É preciso alterar o comportamento, incorporando essas técnicas ao dia-a-dia, reconhecer e abandonar antigos vícios e maus hábitos, de forma a automatizar os procedimentos e as atitudes corretas.
Independentemente de quem tenha razão ou não, quando o motorista evita um acidente ele é a pessoa que mais ganha com isso. Ele se sente satisfeito em ter contribuído positivamente por não gerar problemas e tristezas apesar da imprudência de outros condutores ou pedestres.

Distância Segura
É o espaço que o condutor deve manter entre o seu veículo e o veículo da frente.
É bom saber que, do ponto que o condutor decide frear até o momento em que aciona o freio, decorre um tempo chamado de tempo de reação. A partir do acionamento dos freios, o veículo começa a desacelerar, percorrendo a distância de frenagem.
Essa distância segura depende principalmente:
- Da velocidade;
- Das condições da pista;
- Das condições climáticas;
- Das condições do veículo.

Evitando colisão em objeto fixo
Como causas mais comuns, podemos citar:
- Perda de controle do veículo por defeito na pista ou desnível acentuado do acostamento;
- Perda de controle do veículo por problemas na manutenção do veículo como suspensão, pneus estourados por mau estado ou descalibrados;
- Perda de controle da direção por distrações, sono e ingestão de álcool, drogas ou medicamentos antes ou durante a condução do veículo;
- Falta de atenção ou desobediência à sinalização, que na maioria das vezes está avisando a existência de animais, pedestres, curvas, obras na via, etc...

Cuidando desses itens diminui em muito a possibilidade de ocorrer um acidente com outros veículos e também com objetos fixos como postes, barrancos, árvores, muretas de proteção, muros, despenhadeiros e muitos outros.

Evitar colisões com o veículo da frente
Se praticarmos a Direção Defensiva, conseguiremos evitar esse tipo de colisão independentemente da atitude do condutor do veículo da frente.
Para conduzir com segurança em relação ao veículo da frente, devemos:
- Trafegar com velocidade compatível;
- Manter distância segura, mesmo com os veículos em baixas velocidades ou parados.
- Ficar atento ao que está acontecendo à frente dele. Isso aumenta a capacidade de previsão;
- Não se distrair.

Evitar colisões com o veículo de trás
O veículo de trás representa o segundo maior fator de risco, pois se o seu condutor estiver distraído ou em velocidade incompatível ou ainda muito próximo, provavelmente causará um acidente. Por isso você deve:
- Usar os retrovisores;
- Quando alguém “colar” atrás, não tentar fugir dele acelerando;
- Acione o pedal sem frear, para alertá-lo;
- Se ele continuar “colado” diminuir a velocidade, sinalizar e facilitar a ultrapassagem;
- Aumentar a distância do veículo da frente, para ter espaço para manobras;
- Ser previsível, sinalizando e freando sempre gradativamente.
- Manter em funcionamento as luzes do veículo. [ocultar]

Manutenção Preventiva
Este é o primeiro item na prática da Direção Defensiva.
É de responsabilidade do condutor, toda a avaliação do estado em que se encontra o veículo, por isso ele deve fazer a manutenção periódica de todos os itens:
O combustível, as condições dos pneus, a sinalização luminosa principal (faróis, setas, lanternas, luz de freio), o sistema de suspensão, amortecedores e freios. Além disso, deve se preocupar com o limpador de pára-brisa, para não ser pego de surpresa durante a viagem

Fonte: <!-- m --><a class="postlink" href="http://www.direcaodefensiva.net/dicas_de_direcao_defensiva.php">http://www.direcaodefensiva.net/dicas_d ... ensiva.php</a><!-- m -->
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