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Segurança, falar nunca é demais. Excelente texto
#41
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ONU proclama 2011-2020
a década de ação pela segurança no trânsito



16/03/2010 - 07:54:00 - ONU proclama 2011-2020 uma década de ação pela segurança no trânsito
Assembléia Geral reconheceu os acidentes de trânsito como problema de saúde global e convocou os chefes de Estado a implantar políticas de redução de acidentes

Conte até seis. Infelizmente, durante a sua contagem uma pessoa morreu ou foi gravemente ferida em um acidente de trânsito em todo o mundo. Uma triste estatística que resulta em cerca de 1,3 milhão de vítimas fatais a cada ano. Os dados alarmantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e uma campanha da “Make Roads Safe” (Torne as Estradas Seguras, em tradução livre), fundação da Federação Internacional de Automobilismo, fizeram com que a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamasse os próximos dez anos – 2011-2020 – uma Década de Ação pela Segurança Viária em sua Assembléia Geral, realizada em 2 de março.

A Década de Ação pela Segurança Viária foi considerada uma grande vitória da “Make Roads Safe”, que tem George Robertson, ex-secretário geral da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), como presidente de sua comissão. A organização encabeçou o movimento para levar os acidentes de trânsito à pauta da ONU. Após reunir milhões de assinaturas ao redor do planeta, a organização conseguiu que fosse realizada a Primeira Conferência Interministerial Global sobre o tema, em Moscou, em novembro do ano passado. O documento elaborado na Conferência foi agora aprovado na Assembléia da ONU.

A Resolução aprovada descreve o número de mortos e feridos no trânsito como “um grande problema de saúde pública que, se não for combatido, pode afetar o desenvolvimento sustentável de muitos países”. Principalmente porque nos países de baixa renda acontecem 90% das mortes no trânsito.


[Imagem: grande1632010_75610.jpg]


Segundo a OMS, US$ 518 bilhões são gastos anualmente com acidentes de trânsito. Desse total US$ 65 bilhões em países de baixa e média renda, entre eles o Brasil. Valor que supera e muito a ajuda financeira para o desenvolvimento dessas nações. As despesas com a violência no trânsito giram entre 1 e 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de países como o nosso.

“A comunidade internacional finalmente acordou para a epidemia global de mortes nas estradas. Agora precisamos garantir que as boas intenções dos membros da ONU transformem-se em ações nas estradas mortais dos países em desenvolvimento. O sucesso dessa década será mensurado somente pelo número de vidas que forem salvas”, declarou Lord Robertson.

Classificada por Robertson como uma crise humanitária, a violência no trânsito mata mais crianças entre 5 e 14 anos em todo o mundo do que a AIDS ou Malária, além de ser a principal causa da morte de jovens entre 15 e 29 anos. “Os principais ‘assassinos’ são fáceis de identificar: vias mal projetadas que não separam pedestres e veículos; a falha das autoridades em leis que regulem a velocidade; bebida e direção; a falta do uso do cinto de segurança e de capacetes. Não é uma ciência espacial”, declarou Robertson em artigo publicado no jornal inglês “The Times”.

A Década de Ação pela Segurança Viária traça diversas diretrizes e atitudes para solucionar questões simples como o não uso de capacete por motociclistas, a ausência de faixa de segurança para pedestres, entre outros. De acordo com os especialistas, se as atitudes previstas forem tomadas mais de 5 milhões de vidas poderão ser salvas até 2020.


No Brasil

As tristes estatísticas das mortes no trânsito também incluem o Brasil. Em 2007, 37.407 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Em 1999 as vítimas não chegavam a 30 mil. Os dados confirmam o temor dos líderes globais de que as mortes em países em desenvolvimento tendem a crescer, se nenhuma atitude for tomada. Motivadas pelo aumento do poder aquisitivo e o consequente crescimento da frota de veículos automotores.

Assim como no resto do planeta, no Brasil as maiores vítimas são pedestres, ciclistas e motociclistas que, juntos, representam mais de 50% das mortes. Apesar do grande número de mortes, diferentemente de países da Comunidade Européia, o Brasil não tem uma meta para a redução dos acidentes e nem uma verba fixada para programas de prevenção, de acordo com relatório da OMS.

Em setembro do ano passado, o CESVI (Centro de Experimentação e Segurança Viária) Brasil, a ABRAMET (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego) e a ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) implantaram o movimento “Chega de Acidentes!” (<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.chegadeacidentes.com.br">http://www.chegadeacidentes.com.br</a><!-- m -->) propondo um Plano de Segurança Viária.

A implantação de um plano já é prevista no Código de Trânsito Brasileiro, por meio de dois instrumentos: a Política Nacional de Trânsito e o Programa Nacional de Trânsito. A política que contém as diretrizes foi estabelecida pela resolução CONTRAN n.º 166/04. Entretanto, o programa, até agora não foi elaborado. Ou seja, ainda não foram definidas ações coordenadas, com divulgação de estatísticas confiáveis, metas e prazos de redução de vítimas e acidentes.

Além disso, o site traz um instrumento que visa sensibilizar as pessoas: um contador de acidentes desde que o movimento foi implantado em 18 de setembro de 2009. Em 11 de março, o contador estimava 17.885 vítimas fatais e mais de 56.000 vítimas hospitalizadas. Além do prejuízo de mais de R$ 15 bilhões ao país. Mostrando que já passou da hora de agir.

10 fatos sobre segurança viária*

1 – Mais de 1,3 milhão de pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito em todo o mundo

2 – Cerca de 50 milhões de pessoas se ferem ou ficam com seqüelas permanentes de acidentes de trânsito em todo o mundo

3 – Metade das vítimas são os usuários mais vulneráveis das vias: pedestres, ciclistas e motociclistas

4 – Acidentes de trânsito custam até 4% do Produto Interno Bruto de muitos países

5 – Quando corretamente utilizados, cintos de segurança podem reduzir o risco de morte em um acidente em 61%

6 – O uso obrigatório de assentos especiais para crianças nos veículos podem reduzir a morte de crianças em 35 %

7 – Capacetes diminuem até 45% os ferimentos fatais ou severos na cabeça

8 – Reforçar leis sobre bebida e direção em todo mundo poderia reduzir em 20% os acidentes relacionados ao álcool

9 – Para 1 km/h reduzido na velocidade média, há uma queda de 2% no número de acidentes

10 – Medidas simples e baratas de engenharia nas vias, como faixas de segurança, podem salvar milhares de vida

* Fonte Organização Mundial da Saúde

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Texto: Arthur Caldeira / Agência INFOMOTO
Fotos: MAKEROADSSAFE.ORG


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#42
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Portanto o resumo é...




Se tu mantiveres atitude de defesa dos carro de passeios...

Se tu não derrubares ou trombares sozinho a coitada da tua moto...

Se tu deres manutenção recomendada à tua moto (com foco nos pneus)...

Se tu freiares certo, fizeres a curva planejada, deitares convenientemente a moto...

Se tu jamais te considerares numa preferencial...

Se tu gostas de aparecer no trânsito, isto é, seres visível...

Se tu mantiveres a estrita atenção, (celular ou mp3 só parado)...

Se tu não beberes 24 horas antes de pilotar...

Se tu usares capacete e anteninha para cerol...



Tu estarás no casamento dos seus netos.
E o que mais -- tu serás um homem, ó meu filho!



Jeff kiplingando



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#43
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Ontem ouvi uma história que mesmo sendo de assustar, rolei de rir.

Aqui em Vitória tem uma curva centenária - tudo é centenário nessa cidade, a 3ª mais velha do Brasil - que é assassina. Chama Curva do Saldanha. Ela contorna um morrote (São joão).
É fechada, fortemente inclinada para fora e ainda tem costelas-de-adão. Além disso todo mundo passa por ali testando seus limites.
Raro o dia que não tem um acidente as vezes mais de um.

Meu amigo vinha na moto dele bem traquilo, respeitando a curva - abaixo de 50 km/h - de repente a moto desapareceu debaixo dele. Quando viu estava todo ralado no chão da calçada.
Moto caida prum lado.
Gente correndo, ajudando, ligam para a ambulância. E ele senta no meio fio esperando a ambulância.
De repente, outro motociclista no compra o chão. Mais outro... outro mais.
Enfim seis motos derraparam no óleo da pista.
E prá fechar com chave de ouro o show, um carro roda também.

E eu, depois de rir muito (Schadenfreund?), fiquei pensando. Se o primeiro a cair (ou alguém) tivesse sinalizado ou, sei lá, jogado areia, qualquer coisa para quebrar a sequência poderia ter sido de alguma ajuda.

As vezes a gente está tão chocado diante de um acidente que se esquece de sinalizar e prever o risco aumentado no local.

Na apostila de "Primeiro Socorros" do Detran tem, entre as principais recomendações, sinalizar o acidente.


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#44
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Existe uma frase com relação à doutrina de segurança na aviação que bem pode se aplicar ao motociclismo seguro:


"Jamais permita que uma moto lhe leve a um lugar
onde seu cérebro não tenha estado 5 minutos antes"




É a famosa 5 jogadas que se deve "enxergar" antecipadamente no xadrez.

Hoje pude atestar a sabedoria dessa pré-visão do futuro á frente. Apesar do sol, havia chovido a noite toda. O asfalto estava bom e eu desenvolvia bem. Sempre "deito" gostosamente nessa curva sob um viaduto em curva. Mas hoje me veio à mente que, apesar de o asfalta estar seco, pode ser que embaixo do viaduto ainda ele esteja ainda molhado.
Não deu outra. Mesmo entrando meio "em pé" com uma velocidade cuidadosa, "senti" a roda traseira dar umas "desgarradinha", de tão liso que estava o asfalto ainda úmido. Se eu tivesse entrado como sempre... Big Grin Big Grin Big Grin :roll: :roll: :roll: :oops: .....



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#45
Jeff Escreveu:.




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Hoje pude atestar a sabedoria dessa pré-visão do futuro á frente. Apesar do sol, havia chovido a noite toda. O asfalto estava bom e eu desenvolvia bem. Sempre "deito" gostosamente nessa curva sob um viaduto em curva. Mas hoje me veio à mente que, apesar de o asfalta estar seco, pode ser que embaixo do viaduto ainda ele esteja ainda molhado.
Não deu outra. Mesmo entrando meio "em pé" com uma velocidade cuidadosa, "senti" a roda traseira dar umas "desgarradinha", de tão liso que estava o asfalto ainda úmido. Se eu tivesse entrado como sempre... Big Grin Big Grin Big Grin :roll: :roll: :roll: :oops: .....



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Que isso seu Jeferson? Que quase susto hein! Parabéns pela escapada.
Um abraço camarada.
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