05-05-2006, 08:02 PM
Acredito que uma história que passei, e que vale a pena ser contada, nem foi com a Sahara. Foi com uma CB-400.
Vivo em SP, e meus filhos do primeiro casamento vivem em Barra de São João. Uma cidadezinha ao lado de Rio das Ostras, no norte fluminense.
É uma viagem para se fazer em 8 horas, e saí de SP no sábado de manhã, Parei bastante no caminho e cheguei lá por volta das 16:00.
Descarreguei a moto no hotel e fui ver as crianças. Quando cheguei lá, a mãe havia os levado para outra cidade quando soube da minha chegada (coisas de mulher separada inconformada que o ex está levando vida própria)...
Ficar na cidade não fazia mais sentido, e talvez impulsionado pela raiva, decidi voltar no mesmo dia.
Eu estava exausto da viagem, e fiquei indeciso... Mas, quando anoiteceu e eu percebi que as crianças não voltariam, joguei todas as tralhas na moto e só deixei lá os presentes que eu havia levado para as crianças com uma amiga para que lhes entregasse.
Saí de barra de são joão as 20:00h e fui pela BR 101. Precisamente 22:00 eu estava na ponte Rio-Niteroi. A iluminação da ponte fez o facho do farol desaparecer. Eu achei aquilo estranho, pois mesmo debaixo de luz, era possivel perceber o brilho do farol no asfalto. me convenci que era mesmo coisa do cansaço e segui em frente.
Decidi que só iria parar depois da Serra das Araras, o que me tomaria umas 3 horas de pilotagem initerruptas.
A visibilidade ficou horrivel conforme fui deixando o movimento para trás. Eu não conseguia entender aquilo e como a Dutra estava em obra e a viseira estava suja da viagem, encontrei então uma desculpa para aquela falta de visibilidade.
Em dado momento, eu estava atrás de um caminhão na faixa da direita e decidi ultrapassa-lo. Quando dei o pisca e joguei a moto percebi uma luz intensa na faixa esquerda. Era um ônibus. Ele cabiou o farol me permitindo ir na frente.
Enquanto eu ultrapssava o caminhão, fiquei jogando o pisca para direita e esquerda como sinal de agradecimento e joguei para a direita. O onibus era da empresa Normandie (lembro-me disso claramente) e ele ulptrapassou fazendo a mesma brincadeira com o pisca.
Daí em diante ficamos eu e o motorista do onibus brincando de ultrapassar e jogar piscas para os lados. Do nada a moto parou de funcionar e o motor funcionou vazio.
O burro estava viajando com a torneira na posição de reserva e esquecei de abastacer a moto... Pronto. Lá estava eu num acostamento, de madrugada, no meio de bosta nenhuma. Nem um casebre por perto...
Liguei o pisca-alerta (sim! CB tem isso!) e menos de 10 minutos depois percebi o quanto as privatizações fazem bem: Fui socorrido por uma viatura da Nova Dutra.
Eles colocaram a roda dianteira na traseira do furgão e a traseira seguiu no asfalto.
chegamos em um posto e ainda tive que preencher uma ficha dizendo se eu tinha alguma reclamação. Eu perguntei pro caras: Quem invetou essa ficha foi um alemão, não é mesmo?
Abasteci a moto e qdo fui ligar nem sinal... Lembra da ausencia de facho na ponte rio-niteroi e da falta de visibilidade? Pois é. Não havia mais nada na bateria. nem as luzes do painel acendia mais...
Fiquei parado no posto muito tempo tentando encontrar uma saida, pois naquele momento eu não sabia ainda do que se tratava. Vai ser no tranco! pensei.
Algum de vcs jã tentou fazer uma moto de 200kg pegar no tranco?...
Daí, dois caras que pararam para abastecer se propuseram a ajudar, com uma chupeta (na moto, diga-se). Ela pegou na hora, e nem consegui dar tchau pros caras: ESTRADA!
O farol estava nulo e eu não conseguia entender o motivo, pois o motor estava funcionando, e em qualquer moto basta isso para que o farol acenda.
Foi ai que eu percebi a burrada: Eu deveria era estar quieto, lá no posto esperando clarear, mas agora já era.
Grudei na traseira de um caminhão bau, que seguia devagar e segui tenso como uma vara de bambu. Não lembro quanto tempo depois vi que o horizonte estava azulando. Iria amanhecer. Aguardei poucos minutos e quando a asfalto ficou roxo ultrapassei aquela jaca. Só parei em Santa Izabel, em um posto que fica na beira de uma descida (fizeram aquele posto pra mim! rsrsrs).
Em SP, descobri a pane: Queimou a bobina de luz, e o farol estava todo este tempo sendo alimentado exclusivamente pela bateria...
Depois disso fiz umas duas ou tres viagens de madrugada no mesmo itinerario, e só decidi nunca mais fazê-lo quando o ator Gerson Brenner foi quase morto na Dutra de madrugada.
Vivo em SP, e meus filhos do primeiro casamento vivem em Barra de São João. Uma cidadezinha ao lado de Rio das Ostras, no norte fluminense.
É uma viagem para se fazer em 8 horas, e saí de SP no sábado de manhã, Parei bastante no caminho e cheguei lá por volta das 16:00.
Descarreguei a moto no hotel e fui ver as crianças. Quando cheguei lá, a mãe havia os levado para outra cidade quando soube da minha chegada (coisas de mulher separada inconformada que o ex está levando vida própria)...
Ficar na cidade não fazia mais sentido, e talvez impulsionado pela raiva, decidi voltar no mesmo dia.
Eu estava exausto da viagem, e fiquei indeciso... Mas, quando anoiteceu e eu percebi que as crianças não voltariam, joguei todas as tralhas na moto e só deixei lá os presentes que eu havia levado para as crianças com uma amiga para que lhes entregasse.
Saí de barra de são joão as 20:00h e fui pela BR 101. Precisamente 22:00 eu estava na ponte Rio-Niteroi. A iluminação da ponte fez o facho do farol desaparecer. Eu achei aquilo estranho, pois mesmo debaixo de luz, era possivel perceber o brilho do farol no asfalto. me convenci que era mesmo coisa do cansaço e segui em frente.
Decidi que só iria parar depois da Serra das Araras, o que me tomaria umas 3 horas de pilotagem initerruptas.
A visibilidade ficou horrivel conforme fui deixando o movimento para trás. Eu não conseguia entender aquilo e como a Dutra estava em obra e a viseira estava suja da viagem, encontrei então uma desculpa para aquela falta de visibilidade.
Em dado momento, eu estava atrás de um caminhão na faixa da direita e decidi ultrapassa-lo. Quando dei o pisca e joguei a moto percebi uma luz intensa na faixa esquerda. Era um ônibus. Ele cabiou o farol me permitindo ir na frente.
Enquanto eu ultrapssava o caminhão, fiquei jogando o pisca para direita e esquerda como sinal de agradecimento e joguei para a direita. O onibus era da empresa Normandie (lembro-me disso claramente) e ele ulptrapassou fazendo a mesma brincadeira com o pisca.
Daí em diante ficamos eu e o motorista do onibus brincando de ultrapassar e jogar piscas para os lados. Do nada a moto parou de funcionar e o motor funcionou vazio.
O burro estava viajando com a torneira na posição de reserva e esquecei de abastacer a moto... Pronto. Lá estava eu num acostamento, de madrugada, no meio de bosta nenhuma. Nem um casebre por perto...
Liguei o pisca-alerta (sim! CB tem isso!) e menos de 10 minutos depois percebi o quanto as privatizações fazem bem: Fui socorrido por uma viatura da Nova Dutra.
Eles colocaram a roda dianteira na traseira do furgão e a traseira seguiu no asfalto.
chegamos em um posto e ainda tive que preencher uma ficha dizendo se eu tinha alguma reclamação. Eu perguntei pro caras: Quem invetou essa ficha foi um alemão, não é mesmo?
Abasteci a moto e qdo fui ligar nem sinal... Lembra da ausencia de facho na ponte rio-niteroi e da falta de visibilidade? Pois é. Não havia mais nada na bateria. nem as luzes do painel acendia mais...
Fiquei parado no posto muito tempo tentando encontrar uma saida, pois naquele momento eu não sabia ainda do que se tratava. Vai ser no tranco! pensei.
Algum de vcs jã tentou fazer uma moto de 200kg pegar no tranco?...
Daí, dois caras que pararam para abastecer se propuseram a ajudar, com uma chupeta (na moto, diga-se). Ela pegou na hora, e nem consegui dar tchau pros caras: ESTRADA!
O farol estava nulo e eu não conseguia entender o motivo, pois o motor estava funcionando, e em qualquer moto basta isso para que o farol acenda.
Foi ai que eu percebi a burrada: Eu deveria era estar quieto, lá no posto esperando clarear, mas agora já era.
Grudei na traseira de um caminhão bau, que seguia devagar e segui tenso como uma vara de bambu. Não lembro quanto tempo depois vi que o horizonte estava azulando. Iria amanhecer. Aguardei poucos minutos e quando a asfalto ficou roxo ultrapassei aquela jaca. Só parei em Santa Izabel, em um posto que fica na beira de uma descida (fizeram aquele posto pra mim! rsrsrs).
Em SP, descobri a pane: Queimou a bobina de luz, e o farol estava todo este tempo sendo alimentado exclusivamente pela bateria...
Depois disso fiz umas duas ou tres viagens de madrugada no mesmo itinerario, e só decidi nunca mais fazê-lo quando o ator Gerson Brenner foi quase morto na Dutra de madrugada.
Digo não à peças roubadas!