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Motos à alcool!!
#1
Galera, sabe aquele lance de que ouvi dizer, que o primo do amigo de um amigo seu disse.... Então, esse cara tem uma moto à alcool. Achei interessante. Alguém tem uma Sahara à alcool? Como faz essa transformação??

Abraços!!
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#2
Fala Marcos,

Em 84, com o motivados pelo programa do proalcool, a honda lançou um ML 125 a álcool, mas não caiu no gosto da galera e durou apenas 6 meses, o consumo x preço não era atrativo, dificuldade na partida a frio, etc... (todos os argumentos que quem teve carro a álcool conhece)
Não muito tempo atras, com a queda do preço do álcool e preço absurdo da gasolina, muitos motoboys e motociclistas optaram pela conversão da moto, com a troca do giclê ou simplesmente passando uma broca neles. Funciona, mas para valer a pena o álcool deve ser pelo menos 60% do preço da gasolina, devido ao aumento no consumo. Mas vale lembrar, dos problemas já citados acima, e o pior no meu ver, a gasolina contem detergentes e aditivos, que não possui no álcool, com isso se não trocar mangueiras e filtros apropriados ele irão ressecar, alem de termos a corrosão nas partes onde metálicas onde há contato com o combustível, por exemplo o carburador...

Sds Saharentas
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#3
Achei este artigo no site Motoonline:
Em busca de solução para reduzir a emissão de poluentes o álcool volta ao tanque das motos. Quando deflagrou a crise do petróleo, em 1973, o Ministério das Minas e Energia lançou o que parecia ser a solução nacional para a independência energética: o álcool combustível. Durante mais de 10 anos o brasileiro acostumou-se a abastecer os automóveis com álcool, mas as motos não tiveram muito sucesso. Ainda na época dos carburadores, as motos a álcool revelaram-se pouco econômicas e de pequena autonomia.
Finalmente, já no século 21, com a chegada da injeção eletrônica nas motos, o álcool voltou a ser uma opção viável de combustível. Mais do que isso, graças a eletrônica é perfeitamente possível que as motos também adotem o sistema flex, que permite rodar com álcool e/ou gasolina.
Tecnicamente o álcool é um combustível com ponto de detonação maior, que exige maior temperatura para detonar. Para facilitar esse trabalho de detonação, as soluções são o uso de uma vela mais “quente” e/ou aumentar a taxa de compressão, mas o efeito colateral é facilitar a pré-ignição ou auto detonação, popularmente conhecidas como “batida de pino”. Além disso, por essa característica de ser um combustível “frio”, quando a temperatura ambiente é abaixo de 10ºC torna-se difícil dar partida no motor frio e os automóveis usavam um tanque suplementar para injetar gasolina só para ligar nos dias frios.
Isso tudo pertence ao passado carburado. Graças à eletrônica embarcada – especialmente à injeção eletrônica – o álcool voltou a ser um combustível viável e de fácil aplicação. Mais do que isso, com a ajuda de microprocessadores que lêem os parâmetros de temperatura e gases queimados, entre outros, foi possível criar os motores multicombustíveis que podem funcionar com álcool e/ou gasolina! Só que tudo isso é pra carro. Ou melhor, era!
As primeiras experiências com motos movidas a álcool são de 1983, quando Honda e Yamaha lançaram seus modelos CG e RX de 125cc, respectivamente. Em pouco tempo foi possível perceber que as desvantagens superavam as vantagens, principalmente porque o consumo era mais elevado do que o esperado, com o agravante de muitos problemas colaterais na carburação e tratamento das peças como o tanque e carburador.
Vinte anos depois desta primeira experiência as pesquisas do uso de álcool em motores de motos ganharam dois impulsos. O primeiro representado pela chegada da injeção eletrônica e o segundo de ordem ambiental: os motores de moto são comprovadamente mais poluentes do que os de automóveis.
Quando a Yamaha trouxe a XT 660 com injeção começaram as especulações sobre a chegada desse sistema em outros modelos. Não deu outra e logo em seguida a YS 250 Fazer e a Lander 250 entraram em produção. E assim que saíram as primeiras Fazer da linha de montagem já teve gente fazendo as mais diferentes misturas de álcool na gasolina. Inclusive com uso de 100% do álcool. Obviamente que muitas dessas Fazer voltaram à concessionária cheias de problemas.
Até que em abril a empresa de autopeças Delphi divulgou uma notícia bombástica: já tinha pronto e funcionando um sistema de injeção eletrônica bi-combustível para motos. Batizado de Flexfuel, o sistema foi apresentado ao público montado em uma Yamaha YBR 125. Não por coincidência, mesma moto que MOTONLINE já havia anunciado com exclusividade que seria a primeira bi-combustível nacional.
Conforme divulgamos antecipadamente, na Europa a YBR já roda com injeção eletrônica e no Brasil a Yamaha já está testando esse modelo injetado há muito tempo. O plano inicial das montadoras nacionais era lançar os motores flex no começo de 2009, quando entrará em vigor a normalização Promot 3 que reduzirá drasticamente as emissões de poluentes. Mas com o anúncio feito pela Delphi ficou evidente que, pelo menos, a Yamaha sairá com a 125 flex em meados de 2007.
A solução encontrada pela Delphi para criar o motor de moto flex foi alterar o desenho da câmara de combustão da YBR, além de uma vela mais “quente”. Também instalou a sonda lambda no escapamento que lê qual combustível e com qual mistura o motor está sendo alimentado. Essa informação é enviada à central eletrônica que corrige o ponto de ignição e alimentação.
Segundo Roberto Stein, diretor de engenharia e vendas da Delphi, “o Flexfuel foi testado com sucesso em quatro marcas: Yamaha, Honda, Sundown e Harley-Davidson. Todo o sistema está pronto para entrar em produção, agora só depende das montadoras”.
Uma das dificuldades que as fábricas estavam enfrentando para uso de álcool era com relação ao sistema de partida a frio. Segundo Stein, existem duas possibilidades téncnicas. Uma é incluir um sistema de pré-aquecimento do álcool, quando a temperatura externa estivesse menor de 10ºC. No entanto é um sistema caro demais para ser colocado em uma moto de baixo valor. Mas muito confortável para os donos de motos grandes. A segunda possibilidade é bem mais simples, mas depende 100% do fator humano: acrescentar meio litro de gasolina quando chegar o inverno.
Mais do que a economia que pode representar ao usuário, o álcool é a opção energética que pode dominar a próxima década. Até a sisuda Europa e os EUA estão de olho no álcool combustível como forma de reduzir a poluição.
De acordo com Roberto Stein, da Delphi, “os testes revelaram que o consumo do motor de moto com 100% de álcool foi apenas 20% maior do que o motor a gasolina, enquanto nos carros essa relação é de 30%”. Graças a essa equação a economia para os motociclistas será maior do a dos motoristas. Um exemplo bem simples: se um motociclista roda 200 km por dia com uma YBR 125 a gasolina, gastará 5,7 litros (imaginando o consumo de 35 km/litro) por dia. Com o preço médio da gasolina de 2,50 isso representaria R$ 14,30 por dia. Com o uso de 100% de álcool, o consumo aumentaria 20%, ou seja, 28 km/litro, no entando o preço do álcool é cerca de 50% menor do que o da gasolina (R$ 1,25). Logo, para rodar 200 km o mesmo motociclista gastaria R$ 8,90 por dia, uma economia de R$ 5,4 por dia! Ao final do mês a economia pode chegar a R$ 100, suficiente para pagar a prestação de outra moto!
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#4
Tomara que no ano de 10.023, quando a transalp vier para o Brasil, que venha injetada.... Big Grin Big Grin
SaharaMANÍACOS, prazer em viajar.
Moto não tem idade, tem dono. Honda NX 350 Sahara/99
Não basta ter sahara, tem que ser maníaco!!!
[Imagem: cachoeiracopy.jpg]
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#5
Que venha o combustivel vegetal .... no meu corsinha antigo foi feito um chip personalizado, o tecnico colocou um chip sem dados e saimos com o carro e ele fazia a monitoração com um notebook ajustando o danado, eheheh... na gas fazia 13 km/l na gasosa, no alcool cheguei a fazer 10 km/l...mas a média geral era de 9 km/l
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#6
Creio que não seja fantajoso pelo fato de que as partes do motor que entram em contato direto com o alcool tem que ser de uma liga de níquel, pois o alcool oxida o antimónio, e sabemos que não existe este tipo de peça para as nossas monstrengas...
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#7
Não há solução mágica, infelizmente.

Lembro que na Revista Duas Rodas havia uma matéria sobre a instalação de GNV em motos.
A iniciativa atenderia, principalmente aos moto-boys. O esperado retorno financeiro viria após cerca de 40 mil kms rodados.
A moto carregaria um cilindro de cada lado - horroroso.
No RJ tive a oportunidade de ver 2 vezes uma CG assim adaptada. Acho que era a mesma moto, vista em dias diferentes, mais ou menos no mesmo horário.
Isso me faz remeter ao tópico que postei sobre o motor a ar comprimido, que não era utopia, era real. Na époco disse, que sempre que oportuno retornaria ao assunto:

www.motormdi.com

Divirtam-se.
63a - HD Sport Glide, 2019, vermelha.  Rolleyes
A sua imagem no avatar facilita o reconhecimento.
E nomes impronunciáveis... Nem pensar. Queremos ser lembrados pelos amigos.






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#8
A Yamaha está apresentando em salões a YBR 125 Injetada e Flex...

Se a carruagem andar desta forma, a honda perderá muito mercado para a Yamaha...

Twister - carburada / Fazer - Injeção / Ambas 250 cc e motos Street

Tornado - Carburada / Lander - Injeção + freio a disco tras. / Ambas 250 cc e Trail.

Falcon - carburada / XT660 - Injeção / 260 cc de diferença entre elas e trail.

O único lugar aonde a Honda ganga da Yamaha é no segmento Popular, com a POP 100 e a Fan 125. Mas a Yamaha ganha em muitos outros pontos...


Abração
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#9
Eu tinha um amigo aqui que converteu a moto de trilha para alcool, mas ele não aprovou e voltou para gasolina.

A Honda é brincadeira só nos manda produtos ultrapassados.
Cry Cry Cry
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#10
desde de a estinção do contrato de boicote existem entre a Honda e Yamaha a Honda vem perdento terreno, este contrato trata-se basicamente de evitar q a yamha troxe p/ o Brasil moto 4t c/ tecnologia mantendo somente modelos q e seguimentos q naum prejudicassem q Honda assim ficou a yamaha por 30 anos, parada no tempo c/ motos 2T e poucas 4t s/ qlqr modificação, apartir de 2000 com o fim deste contrato a yamaha começou a trazer moto de ponta para o Brasil, para q partir disso começasse a existir uma concorrencia legal e justa q tanto fortalece o consumidor. Vimos apartir disso o lançamento da YBR q foi totalmente projetada p/ o Brasil (q tem o significado de seu Nome Yamaha p/ o BRasil), e logo vieram outras motos c/ grande tecnologia e sofistição. apartir de então a Honda tera q tomar outra postura frente o mercado, pois este esta c tornando obsevador e cobrando requinte na sua fabricação de produtos.
Temos tbm agora no mercado varias outra marcas entrando, como a Suzuki q vem querendo mostrar sua cara em motos 125cc c/ preço e durabilide, Sundown e tras moteres de msm patente q da Honda e vem mostrando seu valor c/ preço e conhecida durabilida do motor 125cc; a Kasinski e mostras motos de um inreverencia e qualidade, sendo cedido patentes de motos Suzuki importadas e tras tbm um diferencia de preço; Traxx q vem c/ um diferencial de preço mto grande e q tem sua motos cedidas diretamente da patente Jialing é justamente qm vende os motores honda de baixa cilindrada, a Jialing uma empresa sul-coreana c interresou no mercado brasileiro e tbm resolveu entrar na briga por motos de baixa cilindrada. assim o mercado brasileiro vem mostrando q "as coisa mudaram" e cada vez mais pedido tecnologia e sofistição em motociclestas é claro q c/ isso chegaram mais rapido a motores 100% a alcool c/ economia e durebilidade a um novo estagio na produção de motocicletas de tds os portes.


Motti
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