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Vereadores de SP discutem liberação de faixa de ônibus
#1
Vereadores de SP discutem liberação de faixa de ônibus para motos.
Projeto que prevê a liberaçao de faixas exclusivas para motoqueiros está em análise.

Texto original extraído da G1

Está em discussão na Câmara Municipal de São Paulo o Projeto de Lei 135/05, que prevê a liberação de faixas exclusivas de ônibus para motos. Pela proposta, as faixas de circulação hoje exclusivas para ônibus seriam liberadas para a circulação de motociclistas.

A idéia foi apresentada ao secretário municipal de Transportes (SPTrans), Frederico Victor Moreira Bussinger, e ao presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Roberto Salvador Scaringella, que devem emitir um parecer técnico sobre a questão. Eles ainda não se posicionaram publicamente.

Proposto pelo vereador Adolfo Quintas (PSDB) em março de 2005, o projeto foi aprovado no último dia 19 na 1º fase de discussão em sessão extraordinária na casa, com apenas um voto contrário, o do vereador Chico Macena (PT). A aprovação foi simbólica e ainda depende de nova votação.

Em defesa de sua idéia, Quintas destaca o número crescente de motociclistas na cidade e a necessidade de providências em relação aos acidentes cada vez mais freqüentes envolvendo motos. "Temos 400 mil motociclistas circulando diariamente em São Paulo. A moto representa agilidade. Temos só que conduzir isso. Não está dando certo", afirma.
Ele ressalta que os acidentes acabam custando caro para o estado. "A despesa é alta, tem a mobilização da CET, de ambulâncias, é gente que não acaba mais. O ideal, na verdade, seria ter faixas exclusivas. Pelo menos na 23 de Março, na Radial Leste e nas marginais, mas isso é complicado. Já foram feitos estudo e não dá. Então eu tive essa idéia", afirma.

Vereador contrário aponta riscos de ter motos e ônibus disputando o mesmo espaço.
Autor do único voto contrário ao projeto de Quintas, o vereador Chico Macena (PT), ex-presidente da CET, faz críticas à idéia de se colocar motos e ônibus dividindo o mesmo espaço no concorrido trânsito da capital.

"O corredor de ônibus tem que ter exclusividade, o que permite que eles ganhem velocidade comercial. Com isso, é possível diminuir o tempo de percurso e o intervalo e, portanto, fazer com que os ônibus andem menos lotados. Não é o primeiro projeto desse tipo. Já tentaram liberar as faixas exclusivas para prestadoras de serviços, para veículos oficiais, tem de tudo", resume, incomodado.

"Já temos problemas, a velocidade comercial diminuiu. De 27km/h caiu para 20km/h, 18km/h devido à invasão de carros. Os corredores não estão sendo fiscalizados adequadamente", afirma, para destacar, em seguida, os riscos de misturar ônibus e motos. "Estamos colocando as motos, que são veículos frágeis, para atuar no corredor, onde tem carros de grande porte. O impacto de uma moto com um veículo de passeio é muito menor do que com um caminhão e um ônibus."

O vereador Quintas questiona o risco. "Sou motociclista desde os 18 anos, estou com 53. É mais arriscado o cara passar no corredor estreito entre os carros do que entre os ônibus. Entre os carros, arranca espelho, é um problema. Eu já fiz isso muitas vezes. Hoje, a gente vai com o joelho encolhido."

Assim como Quintas, Macena defende que o ideal seria ter corredores exclusivos para motos nas rotas onde o fluxo de motoqueiros é mais intenso. Mas faz sua ressalva: "Temos que priorizar o transporte coletivo e criar restrições para o transporte individual. Todas as grandes cidades do mundo adotam esse sistema. Uma alternativa seria utilizar o pedágio urbano para financiar o transporte público. Você penaliza o carro para financiar o transporte público. É diferente do que estão discutindo agora", diz referindo-se a articulação do governador José Serra (PSDB) e do prefeito Gilberto Kassab (PFL) para instalar pedágio nas marginais.


Pessoalmente, acredito que seja uma solução viável dentro de um limite de velocidade, pois todos que pilotam em Sampa sabem o perigo daqueles passageiros desvisados que saem do ônibus e passam na frente do mesmo para atravessar a rua e nem olham se o semaforo está fechado... O atropelador pode falar mais sobre isso.. rss
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#2
é loucura!
insanidade!
falta de bom senso!

vereador que votou a favor, pegue uma 125 e vá pra seletiva dos onibus... se chegar no destino com urina na bexiga ainda, eu tiro o meu chapéu...

aqui no RJ, pelo menos, motoristas de onibus e caminhões nao respeitam minguem, principalmente moto...

querem exterminar com os motociclistas? desestimulá-los?

arrumem outra, que essa dae, nao ajuda em nada, só atrapalha...
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#3
Adrian, o trânsito no Rio é totalmente caótico, ninguém respeita ninguém. Já passei poucas e boas ai e não sei como funcionaria uma lei dessas no Rio.

Mas essa lei é para São Paulo, onde as faixas de ônibus são "quase" respeitadas. Acho que essa não é a solução ideal não. O certo seria uma reengenharia de tráfego, utilizando inclusive áreas de pedágio para incentivar o transporte público.

Vejo todos os dias carros que comportam confortávelmente 4 ou mais pessoas, levando somente o motorista. Isso é contra-senso. Um bando de animais enjaulados disputando espaço no trânsito. Sem contar a poluição, a sujeira e a falta de educação da maioria. Conte comigo quantos motoristas sabem usar o pisca para mudar de faixa? Se eu uso? Claro! Tenho calos nos dedos por causa disso (tb por causa da buzina).

A solução não é somente o rodízio, que já não surte efeito nenhum. O transporte popular (ônibus, metrô, trem) está saturado. Então o que fazer? Creio que nenhuma solução vai resolver nada a curto prazo. Mas a frota de motos é a que mais cresce aqui na capital. Motoristas são constantemente vítimas com seus retrovisores quebrados. Creio que uma lei dessa e uma fiscalização eficiente (ahaahaha, boa essa!!) devam resolver o problema a curto prazo.
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#4
É meus amigos, as vezes, embora poucas, é muito bom morar no interior,
aqui, de fachada, parece menos perigoso, porque todos acreditam que não tem perigo, mas de repente depara-se com situaçoes de desconforto,
pela inexpeririência dos motoristas e pedestres em trânsito pesado.

Na saída da escola, os "inocentes alunos" caminham, literalmente, pelo meio da rua, tendo os carros que buzinar, até mesmo parar para não
bater num capetinha...é brincadeira não!!!
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