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Carburador e Altitude
#1
Aos experts tenho uma duvida: Pretendo fazer no ano que vem 2014, a rota de Rio Branco a Lima no Peru, e de la descer até Santiago do Chile passando antes por Arica, minha duvida é a seguinte, tem muita gente me dizendo que pra cruzar a cordilheira dos Andes na volta para a Argentina terei de despachar a moto pois ela não sobe por causa do CARBURADOR!!!!!! Pessoal é verdade isso?? Corro o risco de não subir os Andes por causa do carburador? Se for, me digam por favor se existe uma rota alternativa para cruzar, tipo um ponto mais ao sul acredito. Muito Obrigado a todos e feliz 2013 para todos!!!!
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#2
O Fernando Quebramar, do site falcononline, bateu toda a América do Sul e fez comentário sobre isso, embora usando uma falcon.

Se bem me lembro, a única coisa que ele fez foi retirar o filtro de ar, quando nas alturas. Dessa forma seguiu viagem na boa.

Vou tentar descobrir o link, daí te passo por mp.

Abração.
63a - HD Sport Glide, 2019, vermelha.  Rolleyes
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E nomes impronunciáveis... Nem pensar. Queremos ser lembrados pelos amigos.






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#3
Ow Jotace tudo bem!!?? Vou confessar que não entendi muito a explicação, mas acompanhando um video de uns caras que foram pra Cuzco de Tenere eu vi que as motos falhavam mas não deixavam de andar não. O problema maior vai ser de Santiago pra Argentina, tem uma rota que acho que é mais pro Sul que não é tão alta não. Eu to muito confiante na Sahara, e não quero fazer essa viagem em outra moto não. Agora quanto a tirar o filtro de ar cara não acho que seja uma boa não, o risco de danificar o cilindro é alto demais. Vou continuar com minhas pesquisas. Um forte abraço e muito obrigado.
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#4
ola Fernando

Em 1989 fiz essa travessia com uma XLX350 e não tive nenhuma dificuldade, apenas subi a serra numa marcha leve (sem forçar o motor) e usando pouco acelerador.

Vá em frente e boa viagem

Abraços
Edgard
a todos forte abraço e boas curvas(de SAHARA é lógico)
[Imagem: medalharo8.gif]
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#5
Positivo, eu averiguei isso, até mesmo pq sempre existiu ali carro carburado, mas ainda estou atras da rota baixa, eu tenho certeza que ela existe, já ouvi falar, pra vc ter uma ideia os aviões que saem de Santiago para o Leste ( E ) as vezes descem em sentido ao SUL ( S ) para poderem transpor as cordilheiras em pontos mais baixos e se livrarem de Turbulencia Severa, isso não ocorre sempre, Existe uma formula chamada Abaco de Harrison que diz quando a rota sul deve ser a preferencial, mas que ela é mais baixa isso é. Não me incomodo em pilotar a moto mais 1000KM ao sul para poder vencer com facilidade.Ainda estou avaliando a situãção, tomarei a decisão de ir com a Sahara ou não em abril. Eu vendi minha DR bem em Goiania e ia comprar uma Tenere 660 mas dai me mudei pra Americana SP e um monte de gente disse que ia ficar sem a moto ( por assalto ) dai comprei essa Sahara, NÃO me arrependi nem um minuto, a moto é camelo demais, leva desaforo, e vc arruma com pedaço de arame, pra mim é perfeito. Guevara não fez essa viagem de Norton 500? Então o que pode dar errado? Agora morando aqui em Americana vi que arealidade é diferente. A minha visão de SP era a do Brasil Urgente, vc sai na rua e é assaltado, estuprado, queimado vivo ou coisa do genero. GALERA NÃO É NADA DISSO!! SP é um estado super agradavel, as pessoas sempre dispostas a te ajudar e com organização e educação. Assalto existe ? Existe mas o perfil de moto é outro, é moto de 50, 60 mil reais que o cara vende um escape por 3000. E ocorre mais na capital, no interior bem menos. Pessoal desculpe ai o desabafo mas minha cabeça abriu depois que vim pra ca. Abraço a todos e um feliz 2013.
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#6
Fernando de Paula Escreveu:Ow Jotace tudo bem!!?? Vou confessar que não entendi muito a explicação, mas acompanhando um video de uns caras que foram pra Cuzco de Tenere eu vi que as motos falhavam mas não deixavam de andar não. O problema maior vai ser de Santiago pra Argentina, tem uma rota que acho que é mais pro Sul que não é tão alta não. Eu to muito confiante na Sahara, e não quero fazer essa viagem em outra moto não. Agora quanto a tirar o filtro de ar cara não acho que seja uma boa não, o risco de danificar o cilindro é alto demais. Vou continuar com minhas pesquisas. Um forte abraço e muito obrigado.

Claro que comprete o consumo e desempenho, mas nada que anule a empreitada.

Vou te passar por mp um link que acaba explicando isso, de forma mais clara. Só que você vai ter que ler as 25 páginas. Big Grin

Mas é pro seu próprio bem. Valeu?

Abração.
63a - HD Sport Glide, 2019, vermelha.  Rolleyes
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E nomes impronunciáveis... Nem pensar. Queremos ser lembrados pelos amigos.






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#7
Fernando de Paula.

...atravessar os Andes e tomar banho no Pacífico...
Cheguei a fazer um uma pesquisa para esse problema de altitude e rapinei muitas coisas boas,
e deixar agradecido os aventureiros que postaram seus problemas e soluções quais nomes não estão relacionados.
E é incrível o Brasil com todo o seu tamanho não possui uma montanha.
Resultado:

Altitude

Ar rarefeito das grandes altitudes deixa a mistura muito rica e conforme aumenta a subida (2.000m) a mistura vai ficando cada vez mais rica, e a moto começa a ficar afogada - engasgada, até um ponto em que ela não vai andar mais, vai entupir a vela, a menos que se mexa no carburador.
Ao nível do mar a pressão atmosférica (absoluta) é cerca de 1 bar a 5.000m a pressão é cerca de 0,5 bar.
Na aviação, em aeronaves que voam com motor á combustão (convencionais), para resolver o problema das grandes altitudes, tem uma solução com simples: TURBO, e existe um "manete" no painel (mixture control) que serve para se ajustar a mistura à medida que o avião vai ganhando altura, tornando-a mais pobre ou, a medida que ele vai perdendo altura, tornando-a mais rica.

Soluções:
- Injeção eletrônica compensa a variação de altitude automaticamente.
- Combustível, usar a comum de 87 octanas, pois de 95 octanas queima um pouco mais difícil em baixa pressão, porém em injeção eletrônica maior octana faz o motor funcionar melhor.
- Andar com marchas baixas e rotações médias, dá pra andar a 70, 80 tranquilamente, mas qualquer mudança no acelerador faz com que ela engasgue e volte a 30, 40km/h.
- Registro do combustível, só serve para uma rotação constante o que é difícil, é só fechar a torneira, esperar ela engasgar e ir abrindo a torneirinha aos poucos, o problema é manter o acelerador aberto na mesma posição, qualquer curva ou buraco perde a medida. Se for entre 2000 e 3000m de altitude, da pra deixar entre ON e OFF, se for acima disso, basta deixá-lo mais próximo ao OFF, e assim sucessivamente. Este processo da pra andar tranquilamente em comparação ao nível do mar, com a moto rendendo de potência a 85% ou mais.
- Filtro de ar, o motor não chupa o ar na verdade é a pressão atmosférica que empurra o ar pra dentro do cilindro quando o pistão desce. A solução é diminuir obstrução do filtro: tirando a tampa da caixa do filtro o snorkel, ou usando filtro de esponja, ou melhor, meia calça ou mais radical tira o filtro como fazem alguns povos locais (não recomendado), ou adapte um Turbo Natural com canos que elevaria a pressão para dentro do coletor.
- Carburador, mexer na agulha abrindo mais o parafuso de regulagem ar.
- Carburador, trocar giclês por uma menor.
- Vela de ignição trocar por uma quente, Vela de irídio (e Iridium igual prata branca).
- Na XT600 tem a solução do "Turbo Respirator" gambi XT.

Para muitos vale ainda mais a pena perder algumas horas para tirar o carburador e mexer na agulha ou trocar giclês.

- Recipientes hermeticamente fechados: Para não ter problemas, recomenda-se abrir o recipiente a cada 500 m de variação da altitude, podendo ser desgastante numa viagem. Todo recipiente fechado e com ar dentro sofre as consequências da diferença da pressão atmosférica, os potes poderão vazar porque dificilmente aguentam o aumento da pressão, relatos até de tanque adicional de aço de combustível trincar a solda.

E se desejares ainda tenho algumas soluções para o mal da altitude 2.500m.
Só para lembrar a Norton 500 não aguentou a metade da viagem.
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#8
Gilberto e Jotace muito obrigado pelas informações, ao meu ver o mais viavel é levar un Giglê de medida menor, mas eu acho que não precisa instalar de cara não, só se for preciso. E quanto a aumentar a vazão nos dutos de ar parece ser uma boa opção se o motor começar a falhar. A opção de retirar o elemento do filtro e tapar com meia ou espuma me parece legal e se for necessario deixar livre mesmo. E quanto a Norton não ter suportado essa eu não sabia, também não assisti o filme, hehehe. Abraço a todos e tomara que essa chuvarada diminua aqui em Sampa pois a moto já ta parada a duas semanas.
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#9
E a viagem, fez? Foi bem? Estou curioso pra saber o desfecho dessa história da falta de ar na Sahara em razão da altitude...
Abss
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#10
Salve galera....também estou curioso em saber o desfecho dessa história,
pois pretendo um dia "tomar banho no pacífico" usando moto carburada. Big Grin Big Grin
"TER PROBLEMAS NA VIDA É INEVITÁVEL, SER DERROTADO POR ELES É OPCIONAL"
                             
Alexandre
Sahara 98 / XT 600 2002 / VSTRON 650 XT
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