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Moto-Aventura Tornadeiros no Jalapão - 06 a 21/08/2011
#41
Com todo o respeito...a prainha da velha é linda... Mas a figura inserida nela é Confusedhock: Confusedhock: Confusedhock: É chocante Big Grin Big Grin Big Grin Eita muie da cara feiiiia rsrsrsrs Você à deixou por lá mesmo nééé ???
Valeu Nelsão... estamos te acompanhando
As postagens e as fotos estão shoooowwww....
Abração e inté mais Wink Wink Wink
Uma moto na garagem faz você sonhar; uma moto na estrada faz você realizar.
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#42
Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Estamos curtindo de montão...
Sua aventura tá D+++ Big Grin Big Grin Big Grin
Uma moto na garagem faz você sonhar; uma moto na estrada faz você realizar.
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#43
Que isso Anizio, a véia ainda dá um caldo. huahuahuahuahua

Ela estava em uma excursão de terceira idade, em três jeeps, quando chegamos na Prainha, pediu para tirar uma foto e lhe mandar por e-mail, depois que alguns que estavam com ela também fotografaram, me disse que podia apagar as fotos, preferi mantê-las pois ilustrou bem a Prainha. rsrsrsrsrsrs

Vamos escrevendo... ainda tem muita história para contar. ;-)


Anizio Vilela Escreveu:Com todo o respeito...a prainha da velha é linda... Mas a figura inserida nela é Confusedhock: Confusedhock: Confusedhock: É chocante Big Grin Big Grin Big Grin Eita muie da cara feiiiia rsrsrsrs Você à deixou por lá mesmo nééé ???
Valeu Nelsão... estamos te acompanhando
As postagens e as fotos estão shoooowwww....
Abração e inté mais Wink Wink Wink
MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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#44
Dia 08 - 13/08/2011 - Ponte Alta-TO à Mateiros-TO - 167 Km

Acordamos por volta das 08:00 hrs, demoramos para arrumar nossas bagagens e tomamos nosso café da manhã a base de batata-frita, bolacha e coca-cola, pois já sabíamos que a única padaria da cidade estaria fechada (os donos são Adventistas e não abrem aos sábados).

Por volta das 09:15 hrs já estávamos saindo da cidade, os primeiros 70 km seriam tranquilos, pois já haviamos feito no dia anterior, mas o agravante é que desta vez estaríamos carregados com toda nossa bagagem, no meu caso, baú de 47 litros e uma mochila, absolutamente lotados, e ainda mandei minha jaqueta com o Magno (fui apenas com camisa de trilha e cotoveleira), pois compramos alguns sacos de lixo (grandes) e colocamos as roupas de estrada para não pegar muita poeira.

Logo chegamos à Cachoeira Sussuapara, e não tinha ninguém, enquanto trancava o capacete na moto chegou dois casais em uma Pick Up Mitsubishi L-200, acabamos descendo juntos para a Cachoeira e curtimos demais, achei uma coisa impressionante, nunca tinha visto nada daquele jeito, um paredão de rocha dentro da terra, com água gotejando o tempo todo, devido a alguns ramos de vegetação, forma mini torneiras, e a água escorre com vontade.

Seguimos em frente e logo começamos a encontrar alguns pilotos da equipe KTM do Rio Grande do Sul, alguns nos passavam e sumiam, outros andavam em um rítmo parecido com o nosso. Até que estávamos andando bem com as bagagens. Em certo ponto, percebi que uma das KTMs estava se aproximando pelo barulho, eu já sabia que logo a frente havia uma curva que era talco puro, pois no dia anterior tinha passado várias vezes lá para fotografar e filmar, rapidamente dei caminho, fui para a direita e fiquei só vendo como o piloto ia passar aquele trecho.

Não deu outra, entrou rápido demais, tentou consertar no meio, mas não conseguiu, tomou um tombaço daqueles e eu só assistindo de camarote, rapidamente desci da motoca, peguei a camera e corri para lá, ele levantou logo, falando que estava bem, eu falei, não vim para ajudar e sim para tirar fotos, só risadas, depois de fotografar o ajudei a levantar a motoca, outros chegaram mas passaram devagar, sem dificuldades.

Logo chegamos na bifurcação que vai para o Cachoeira da Velha, alguns da Equipe KTM seguiram para lá e outros foram sentido Mateiros, no dia anterior o Alexandre Möller tinha me avisado para ter muito cuidado após a bifurcação da Cachoeira da Velha, achei que estava exagerando, mas ele tinha toda razão, a estrada muda muito e para pior.

Enquanto nos primeiros 70 km a estrada é bem cascalhada, apenas com bolsões de areia, nos outros 90 km tem trechos bem grandes, de alguns quilometros, com areia fofa, dando muito trabalho para passar, atolando a moto em alguns trechos (um dos caras da KTM plantou a moto em um trecho desses, só saindo com ajuda) e fazendo muita força para continuar. O Magno comprou um terreno nesse trecho.

Também tínhamos dificuldades em encontrar uma sombra para parar e tomar água, chegava a rodar 30 km sem uma sombra se quer. Fomos seguindo, eu andava na frente e abria uma vantagem sobre o Magno, quando tinha algum lugar com sombra, parava e ficar esperando-o, logo ele chegava e prosseguíamos. Fomos nesse rítmo e chegamos no Bar das Dunas às 14:00 hrs, estávamos com fome mas já tinha muita gente lá, e ainda estava chegando a galera das KTMs, só tomamos uma água gelada (artigo de luxo no Jalapão), eu tomei duas latinhas de cerveja e seguimos para fazer os 30 quilometros que faltavam até Mateiros.

Nesse trecho, ainda passei no Aeroporto de Mateiros e pude tirar algumas fotos dos aviões utilizados para o combate à incêndios (muito comuns nesta época seca) no Parque Nacional do Jalapão.

Chegamos em Mateiros e fomos até a Pousada Panela de Ferro, que o Alexandre da KTM tinha nos indicado, mas não tinha vaga, o proprietário fez uma ligação e conseguiu vaga para a gente na Pousada Buritis do Jalapão, acertamos o preço, deixamos nossa bagagem e fomos procurar alguma coisa para comer, o atendende da pousada nos indicou o Restaurante da Dona Rosa, chegamos bem tarde, já tinha passado das 16:00 hrs, já estava com as cadeiras sobre as mesas e lavando o chão, já estávamos nos conformando a continuar com fome, mas a Dona Rosa é show demais, perguntou se a gente comia ovo, pois a carne que tinha era pouca, cozinhou o arroz na hora, ainda tinha feijão e um pouco de carne, além de salada, fritou dois ovos para cada um, tivemos uma bela refeição.

Ainda conhecemos uma galera de Goiânia e conversamos bastante, saímos do Restaurante após às 17:00 hrs e voltamos para a Pousada para colocar nossas coisas em ordem, ainda usamos a internet pelo celular (tem wi fi na pousada), tomei um merecido banho e descansei um pouco.

Saímos por volta das 21:00 hrs para procurar uma lan house, mas não existe mais na cidade, passamos na Pousada Panela de Ferro para tirar algumas fotos das KTMs, depois fomos até a Lanchonete e Pizzaria do Carioca, comemos um lanche e arrematamos a noite com um sorvete.

[Imagem: 069.jpg]
Cachoeira Sussuapara

[Imagem: 070.jpg]
Cachoeira Sussuapara

[Imagem: 071.jpg]
Cachoeira Sussuapara

[Imagem: 072.jpg]
Cerrado

[Imagem: 073.jpg]
Casebre a beira da estrada

[Imagem: 074.jpg]
Areião

[Imagem: 075.jpg]
Apoio da KTM precisando de apoio da Land Rover Discovery

[Imagem: 076.jpg]
Megachão de KTM

[Imagem: 077.jpg]
Até que enfim uma sombra

[Imagem: 078.jpg]
Crianças

[Imagem: 079.jpg]
Rio Novo

[Imagem: 080.jpg]
Paisagem do Jalapão

[Imagem: 081.jpg]
Bar das Dunas

[Imagem: 082.jpg]
Adesivo dos Tornadeiros

[Imagem: 083.jpg]
Guerreiras

[Imagem: 084.jpg]
Aeroporto de Mateiros - Aeronaves de Combate à Incêndios

[Imagem: 085.jpg]
Pousada Buritis do Jalapão

[Imagem: 086.jpg]
Amigos de Goiânia

[Imagem: 087.jpg]
Carro pequeno e o Jalapão não combinam

[Imagem: 088.jpg]
KTM Team na Pousada Panela de Ferro

[Imagem: 089.jpg]
Sorvete na Lanchonete Carioca
MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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#45
É por isso que digo sempre... Não existe comida melhor que a outra, e sim comida diferente...
Um arrozinho com feijão e um ovo frito, na hora da fome é o melhor prato do muundo; agora com uma saladinha e um pedacinho de carne!!! Ai já vira até festa rsrsrsr
Imagino o quanto a comida da dona Rosa tava boa...

Muito legal esses comentários simples, mas que faz grandes diferenças... os textos estão riquíssimos em detalhes, por isso mesmo, muito gostoso de acompanhar...

Vamo que vamo Wink Wink Wink
Uma moto na garagem faz você sonhar; uma moto na estrada faz você realizar.
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#46
Beleza Anizio.

Estou com dificuldades em postar as fotos aqui no Saharamaníacos, os link do Imageschak não funcionam, tenho que postá-las novamente no Postimage para poder colocar aqui, mas comentários como o seu fazem valer a pena o trabalho.

Abração.


Anizio Vilela Escreveu:Muito legal esses comentários simples, mas que faz grandes diferenças... os textos estão riquíssimos em detalhes, por isso mesmo, muito gostoso de acompanhar...
MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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#47
Dia 09 - 14/08/2011 - Mateiros-TO => Mumbuca => Mateiros-TO - 77 Km

Acordamos por volta das 08:30 hrs, tomamos o razoável café da manhã da Pousada e seguimos para a Comunidade Mumbuca, um remanescente de um Quilombo e precursores do uso do famoso Capim Dourado na confecção de artesanato.

Já fazia algum tempo que eu estava usando o GPS do Magno, visto que ele não funcionava direito na XT (devido a vibração) e o meu não tinha os pontos de interesse do Jalapão destacado.

Paramos na ponte do Rio Soninho para tirar algumas fotos e logo chegamos na Comunidade Mumbuca, tudo muito tranquilo, estava acontecendo um culto em uma Igreja da localidade, chegamos em um restaurante e perguntamos se tinha refrigerante, não tinha, mas o proprietário rapidamente foi buscar em outro local, mais uma vez a excelente hospitalidade da região se fez presente.

Já tomei posse de uma rede que estava no local, ficamos conversando e tomando a Pepsi de 2 litros com gelo, que nos foi trazida, o Magno ainda saiu fotografar mais um pouco a Vila e eu continuei na rede, logo chegou diversos Jeeps, que faziam parte do Rally dos Sertões, na categoria Expedition, aproveitamos a deixa para comprar logo algumas lembrancinhas para a família.

No local que vende os artesanatos da comunidade, ainda presenciamos algumas cantigas de meninas da comunidade, agradecendo aos turistas pela visita, gostei bastante.

Rapidamente seguimos para o Fervedouro, mas por um caminho diferente do que viemos (parte dele), com muito areião fofo, mas como era em descida, não deu muito trabalho.

Chegamos no local, e tinha um cara com um Jeep parado lá, nos informou que o responsável pelo Fervedouro já estava vindo, acabamos de trancar os capacetes nas motos e o cara já chegou, fizemos um 300 metros de caminhada até a mata em que fica o Fervedouro, mas não estava muito quente.

Curtimos demais essa beleza, águas absolutamente transparentes, uma areia bem branca, e o fenômeno do fervedouro, é um buraco com diâmetro de cerca de um metro e meio, onde fica um fluxo de água constante, eu me assustei na primeira vez que entrei, pois não nado muito bem, mas esse fluxo de água não deixa que a gente afunde, coisa muito louca. rsrsrsrsrs

Estávamos filmando e fotogrando e logo chegou a galera dos Jeeps, conversamos um pouco e resolvemos sair (o Fervedouro é limitado a cinco pessoas por vez, com permanência máxima de 20 minutos), aproveitamos para "almoçar" bolacha.

Ainda tiramos algumas fotos do rio que tem ao lado do Fervedouro, em que alguns da equipe de jeeps nadavam.

Seguimos então para a Cachoeira da Formiga, e pegamos um areião enorme para chegar lá, em certo trecho vinha uma pick up 4x4 andando de lado, na estrada estreita, saí rapidamente do trilho de areia e fiquei do lado da estrada esperando a pick up passar, depois foi tudo tranquilo.

Pagamos a taxa de visitação de R$ 5,00 (no Fervedouro também se paga esse mesmo valor para visitação) e fomos para a Cachoeira, estava lotada, muita gente da região aproveitando o domingão livre, chegando na Cachoeira, falei para o Magno que se quisesse fotografar ou filmar algo, que pegasse a câmera, pois eu não ia usar a minha.

O Magno entrou na água e falou que não dava pé, procurei outro lugar para entrar, mas não estava vendo nada acessível, próximo de onde tínhamos deixado nossas coisas tínha um local que era bem acessível, mas logo que chegamos tinha um casal ali e não quiz incomodá-los, mas logo saíram e entrei por ali, vim aos poucos subindo o rio, que tem um correnteza forte, até que consegui chegar a uma pinguela, que permite a travessia para o outro lado.

Com muito esforço consegui avançar mais um pouco, até conseguir chegar a um local que tinha um grande tronco de árvore no fundo do rio, onde dava para se apoiar bem, logo que cheguei nesse ponto, o Magno estava na Cachoeira e gesticulava para mim para ir pegar a câmera e tirar uma foto dele ali, eu respondia para ele pegar a câmera e vir tirar uma foto de mim, ele repetia os gestos e eu repetia também, ele ficou muito irado, por fim, saiu da Cachoeira e veio buscar a câmera, mais não queria tirar foto nenhuma minha.

Depois de um tempo, percebi que não era tão difícil de sair dali e consegui nadar até uma escada que tinha em uma margem, subi e peguei minha câmera, o Magno estava bravo comigo, ficou fazendo suas fotos e filmagens.

Consegui voltar para o local que eu estava e fiz amizade com umas meninas de Mateiros que estavam por lá, fiquei tirando dezenas de fotos delas, mas a maioria não ficava boa, pois debaixo d´água não dá para ver o display da câmera, tem que calcular onde a pessoa vai estar e fotografar, mas algumas fotos se aproveitaram.

Era por volta das 16:00 hrs e resolvemos ir embora, a galera dos Jeeps também estavam lá e sairam logo após a gente. Desta vez resolvemos ir por outro caminho que constava no GPS, tinha menos areia fofa, mas tinha um local com erosão e outro local com água sobre a estrada, foi mais divertido do que a ida.

Chegando em Mateiros, fomos comer alguns mistos (para o Magno, mixtos) e seguimos para a Pousada, após um merecido banho ainda pegamos um churras com os amigos aviadores (que estavam hospedados na Pousada e ficam de prontidão no caso de algum incêndio florestal).

Durante a noite, fomos até a Lanchonete e Pizzaria do Carioca experimentar a pizza, estava boa, não tinha azeite, mas tinha catchup, mostarda, maionese, coisa típica de carioca e diferente dos paulistas, também arrematamos a noite com um delicioso sorvete (que é feito lá mesmo).

[Imagem: 090.jpg]
Ponte sobre o Rio Soninho

[Imagem: 091.jpg]
Comunidade Mumbuca

[Imagem: 092.jpg]
Comunidade Mumbuca

[Imagem: 093.jpg]
Equipe Rally dos Sertões Expedition

[Imagem: 094.jpg]
Entrada para o Fervedouro

[Imagem: 095.jpg]
Estacionamento das Motos

[Imagem: 096.jpg]
Fervedouro

[Imagem: 097.jpg]
Fervedouro

[Imagem: 098.jpg]
Fervedouro

[Imagem: 099.jpg]
Fervedouro

[Imagem: 100.jpg]
Cachoeira da Formiga

[Imagem: 101.jpg]
Cachoeira da Formiga

[Imagem: 102.jpg]
Cachoeira da Formiga

[Imagem: 103.jpg]
Cachoeira da Formiga

[Imagem: 104.jpg]
Cachoeira da Formiga

[Imagem: 105.jpg]
Cachoeira da Formiga
MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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#48
Mais um vídeo da viagem, desta vez da nossa passagem por Brasília.

<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.youtube.com/watch?v=t-qjHWF0h9I&feature=youtube_gdata">http://www.youtube.com/watch?v=t-qjHWF0 ... tube_gdata</a><!-- m -->
MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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#49
Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Big Grin Que água!!!! Essa cachoeira da Formiga deve ser o Máximo; a água é realmente cristalina...O fervedouro deve ser algo espetacular
A natureza é muito caprichosa... existe coisa belas, únicas e inexplicáveis que vale muito a pena conhecer...
É muito bom poder conhecer um pouquinho mais desse Brasil maravilhoso; através destas imagens e postagens...
Estamos te acompanhando em cada momento desta aventura maravilhosa. Poucos tem este privilegio e esta disposição. Isto sim, é uma verdadeira riqueza; vivida por cada um de vocês...

Valeu garotos Arrow Big Grin Big Grin Arrow
Uma moto na garagem faz você sonhar; uma moto na estrada faz você realizar.
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#50
Dia 10 - 15/08/2011 - Mateiros-TO => Dunas => Mateiros-TO - 93 Km

Esqueci de contar alguns fatos importantes do dia anterior, depois que chegamos da Cachoeira da Formiga, ainda fizemos um test drive com uma KTM 990 Adventure de um amigo da equipe de São Paulo, saí da Pousada e fui dar um rolê pelo centro de Mateiros (onde tem asfalto), gostei demais da motoca, pena que não é para o meu bolso, enquanto estava dando o rolê, as meninas que estavam na Cachoeira estavam chegando, ainda fiz uma moral com a moto dos outros. rsrsrsrsrs

Pegamos mais um churras 0800 na Pousada com a galera da KTM São Paulo (no dia anterior, 13/08 tínhamos pegado um churras 0800 com os aviadores) depois, quando íamos a pizzaria, vimos uma festa na Prefeitura e fomos até lá, era a Festa do Dia dos Pais, ainda pegamos mais um churras 0800 e fomos apresentados ao Prefeito e a Primeira Dama do município, estávamos importantes.

Acordamos por volta das 08:00 hrs e estávamos tomando café da manhã quando a galera da KTM São Paulo veio despedir da gente, iam seguir para Bahia, ainda ajudei um deles a tirar a motoca de ré (tinha um degrau entre os quartos e o estacionamento), voltamos arrumar nossas coisas e saímos da Pousada por volta das 09:30 hrs, com destino a Serra do Espiríto Santo.

No caminho, paramos no Aeroporto de Mateiros, pois o Magno não tinha visto as aeronaves (na vinda de Ponte Alta, só eu parei no aeroporto) e, uma delas havia sido substituída e, ao contrário das duas anterior, que só aceitavam um piloto, essa outra que veio também permitia mais um passageiro além do piloto, além de uma capacidade maior de água que pode transportar (as primeiras aeronaves transportam até 2.000 litros e a segunda 3.200 litros).

Seguimos em frente e logo encontrei com um cara de Honda Fan 125 empurrando a motoca no areião (o Magno tinha passado direto), parei e perguntei qual era o problema, ele falou que tinha acabado a gasolina, rapidamente peguei uma garrafa de água da minha mochila (de meio litro), dei um bom gole e passeio o restante para ele beber (também estava suando muito, devido ao calor e ao esforço), depois tirei a tampa lateral da Falcon, fechei a torneira do tanque, retirei a mangueira do carburador e enchi a garrafa, nisso um amigo do cara chegou com uma Suzuki Yes 125, mas já estava tudo pronto, falei para ele colocar a gasolina no tanque, para o caso de derrubar alguma coisa, ele perguntou quanto era, mais não lhe cobrei nada, penso que a gente deve semear a solidariedade, sempre fui tão ajudado que não me custa nada ajudar o próximo.

Continuei meu caminho e logo encontrei com o Magno voltando, expliquei para ele o que aconteceu e seguimos em frente, logo chegamos na entrada para a Serra do Espírito Santo, era uns 800 metros de areião fofo, e nos preparamos para enfrentar mais esse desafio, fui bem, por um caminho e o Magno por outro, quase chegando na base da Serra minha motoca atolou, usei os procedimentos que aprendi com o Magno (deita a moto para um lado, depois para o outro e empurra a moto para trás, em seguida é só acelerar e empurrar para frente) e desatolei a motoca com facilidade.

Deixamos as motocas na base da Serra e começamos a escalada, rapidamente fiquei cansado, o Magno com mais disposição foi na frente, depois ficou me esperando, passamos pelo primeiro banco, e eu estava cansado demais, as pernas já não respondiam direito e eu suava demais, quando chegamos no segundo banco, decidi que não ia mais prosseguir, falei para o Magno seguir em frente que eu ia esperá-lo ali. Ficamos um tempo apreciando a beleza da paisagem, o Magno continuou a subida e eu fiquei deitado no banco, aproveitando uma semi sombra que tinha no local enquanto escutava música no celular.

Passou pouco tempo e o Magno voltou, também estava muito cansado e não conseguiu subir até o cume, foi até uma parte em que a subida fica ainda mais íngreme. Descemos e fomos enfrentar novamente os 800 metros de areião fofo, estava com medo pois o cansaço tira o reflexo da gente, mas foi tranquilo, fiz ótimas filmagens desse trecho.

Pegamos a estrada novamente, com destino ao Bar das Dunas, chegamos lá por volta das 13:00 hrs, o calor estava infernal, nossa intenção era almoçar lá, mas tinha acabado a carne, a proprietário caprichou em um arroz e ovos fritos, feijão já tinha, foi um almoço fraco, mas muito gostoso.

Ficamos um bom tempo conversando com ela, e pudermos ter noção das dificuldades de morar no Jalapão e ter algum comércio, lá não existe distribuição de nada como, por exemplo, vendedores de cerveja e refrigerante, todas as compras são feitas no supermercado da cidade e este, tem que ter transportes próprio para fazer as compras na Bahia, a 150 km distância, com estradas de terra / areia em péssimo estado de conservação.

A parte mais bonita do Jalapão são as pessoas, devido às dificuldades uns ajudam os outros, todas as pessoas que conheci estavam dispostas a nos atender, no horário que fosse, com os recursos que dispunham.

Depois do almoço, deu um sono daqueles, como o ideal para a visitação das Dunas seria mais para o final da tarde (o ponto alto é o Pôr do Sol nas Dunas), a dona do Bar nos indicou um prédio abandonado do governo, que fica ao lado do Bar (mais um exemplo do desperdício do dinheiro público, prédio prontinho, sem ninguém para trabalhar, completamente abandonado).

Tirei um cochilo, a sombra estava boa e soprava uma brisa agradável, o Magno ainda saiu tirar algumas fotos e eu fiquei lá.

Por volta das 16:00 hrs resolvi ir logo para as Dunas, ainda estava calor, mas fiquei preocupado com a volta, se a gente ficasse por lá até o Pôr do Sol ia ser complicada nossa volta devido a falta de luminosidade, de dia a estrada já é implacável, imagina de noite.

Encaramos os 5 km de areião em direção às Dunas, logo minha câmera ficou sem bateria, depois deixamos as motos até o local mais próximo que podíamos ir e seguimos na caminhada, o cansaço da escalada da Serra do Espiríto Santo ainda estava evidente, chegamos nas Dunas, passamos pelo cantinho para não molhar a bota no riozinho que passa ao lado, e subimos as Dunas, tiramos muitas fotos (com a câmera do Magno) e retornamos.

A volta seria ainda mais difícil, pois pegaríamos o areião em subida, peguei a estrada na frente do Magno e fui tocando, com dificuldade, mas sem parar, sempre procurando ficar nas pistas da direita (tem trechos que, devido ao areião fofo, vão abrindo outras vias, cheguei a contar 5 vias em alguns trechos), em certas partes andasse pela mata, nesses lugares o perigo é furar o pneu com os tocos de vegetação, ainda bem que isso não aconteceu, consegui terminar o trecho sem cair ou atolar.

Rapidamente a proprietária do Bar das Dunas veio abrir o cadeado para eu sair e nada do Magno chegar, fui até o Bar tomar uma água gelada, o cara que eu tinha ajudado de manhã estava lá com seu amigo da Yes 125, conversamos um pouco e fiquei preocupado porque nada do Magno chegar, já estava indo em sua procura quando escutei o barulho da motoca vindo, esperei mais um pouco e ele chegou, atolou a motoca e teve dificuldade de sair, mas acabou dando tudo certo.

Pegamos a estrada com destino a Mateiros e ainda fizemos algumas filmagens legais, com a câmera no chão, ficaram ótimas, passamos pelo caminhão da Korubo quebrado, mas já estava com assistência, depois encontramos um dos amigos de Goiânia caminhando na beira da estrada, paramos e o Magno deu uma carona para ele, escureceu rapidamente, deixamos o amigo da entrada da Administração do Parque Nacional (ele é funcionário público federal) e seguimos para Mateiros.

Chegamos em Mateiros e fomos abastecer, conversamos com dois carinhas que estava abastecendo suas Tornados, eram moradores da cidade, lhes presenteamos com adesivos dos Tornadeiros e colocaram de imediato em suas motocas.

Em seguida fomos até a Sorveteria comer um lanche e tomar um refri, a noite fomos jantar no Restaurante da Dona Rosa, tinha acabado a carne, mas ela foi comprar na mesma hora para fazer para a gente, gostei da comida mas a carne estava bem dura, o Magno não comeu praticamente nada.

[Imagem: 106.jpg]
KTM Team São Paulo

[Imagem: 107.jpg]
KTM Team São Paulo

[Imagem: 108.jpg]
Avião para combate a incêndios

[Imagem: 109.jpg]
Serra do Espírito Santo

[Imagem: 110.jpg]
Jalapão

[Imagem: 111.jpg]
Base da Serra do Espírito Santo

[Imagem: 112.jpg]
Areão

[Imagem: 113.jpg]
Vista da Serra Espírito Santo

[Imagem: 114.jpg]
Vista da Serra Espírito Santo

[Imagem: 115.jpg]
Vista da Serra Espírito Santo

[Imagem: 116.jpg]
Serra do Espírito Santo

[Imagem: 117.jpg]
Serra do Espírito Santo

[Imagem: 118.jpg]
Almoço no Bar das Dunas

[Imagem: 119.jpg]
Almoço no Bar das Dunas

[Imagem: 120.jpg]
Bar das Dunas

[Imagem: 121.jpg]
Bar das Dunas

[Imagem: 122.jpg]
Prédio Abandonado do Governo do Estado

[Imagem: 123.jpg]
Caminho para as Dunas

[Imagem: 124.jpg]
Caminho para as Dunas

[Imagem: 125.jpg]
Caminho para as Dunas

[Imagem: 126.jpg]
Caminho para as Dunas

[Imagem: 127.jpg]
Dunas

[Imagem: 128.jpg]
Dunas

[Imagem: 129.jpg]
Dunas

[Imagem: 130.jpg]
Dunas
MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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