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Carburador e Altitude
#7
Fernando de Paula.

...atravessar os Andes e tomar banho no Pacífico...
Cheguei a fazer um uma pesquisa para esse problema de altitude e rapinei muitas coisas boas,
e deixar agradecido os aventureiros que postaram seus problemas e soluções quais nomes não estão relacionados.
E é incrível o Brasil com todo o seu tamanho não possui uma montanha.
Resultado:

Altitude

Ar rarefeito das grandes altitudes deixa a mistura muito rica e conforme aumenta a subida (2.000m) a mistura vai ficando cada vez mais rica, e a moto começa a ficar afogada - engasgada, até um ponto em que ela não vai andar mais, vai entupir a vela, a menos que se mexa no carburador.
Ao nível do mar a pressão atmosférica (absoluta) é cerca de 1 bar a 5.000m a pressão é cerca de 0,5 bar.
Na aviação, em aeronaves que voam com motor á combustão (convencionais), para resolver o problema das grandes altitudes, tem uma solução com simples: TURBO, e existe um "manete" no painel (mixture control) que serve para se ajustar a mistura à medida que o avião vai ganhando altura, tornando-a mais pobre ou, a medida que ele vai perdendo altura, tornando-a mais rica.

Soluções:
- Injeção eletrônica compensa a variação de altitude automaticamente.
- Combustível, usar a comum de 87 octanas, pois de 95 octanas queima um pouco mais difícil em baixa pressão, porém em injeção eletrônica maior octana faz o motor funcionar melhor.
- Andar com marchas baixas e rotações médias, dá pra andar a 70, 80 tranquilamente, mas qualquer mudança no acelerador faz com que ela engasgue e volte a 30, 40km/h.
- Registro do combustível, só serve para uma rotação constante o que é difícil, é só fechar a torneira, esperar ela engasgar e ir abrindo a torneirinha aos poucos, o problema é manter o acelerador aberto na mesma posição, qualquer curva ou buraco perde a medida. Se for entre 2000 e 3000m de altitude, da pra deixar entre ON e OFF, se for acima disso, basta deixá-lo mais próximo ao OFF, e assim sucessivamente. Este processo da pra andar tranquilamente em comparação ao nível do mar, com a moto rendendo de potência a 85% ou mais.
- Filtro de ar, o motor não chupa o ar na verdade é a pressão atmosférica que empurra o ar pra dentro do cilindro quando o pistão desce. A solução é diminuir obstrução do filtro: tirando a tampa da caixa do filtro o snorkel, ou usando filtro de esponja, ou melhor, meia calça ou mais radical tira o filtro como fazem alguns povos locais (não recomendado), ou adapte um Turbo Natural com canos que elevaria a pressão para dentro do coletor.
- Carburador, mexer na agulha abrindo mais o parafuso de regulagem ar.
- Carburador, trocar giclês por uma menor.
- Vela de ignição trocar por uma quente, Vela de irídio (e Iridium igual prata branca).
- Na XT600 tem a solução do "Turbo Respirator" gambi XT.

Para muitos vale ainda mais a pena perder algumas horas para tirar o carburador e mexer na agulha ou trocar giclês.

- Recipientes hermeticamente fechados: Para não ter problemas, recomenda-se abrir o recipiente a cada 500 m de variação da altitude, podendo ser desgastante numa viagem. Todo recipiente fechado e com ar dentro sofre as consequências da diferença da pressão atmosférica, os potes poderão vazar porque dificilmente aguentam o aumento da pressão, relatos até de tanque adicional de aço de combustível trincar a solda.

E se desejares ainda tenho algumas soluções para o mal da altitude 2.500m.
Só para lembrar a Norton 500 não aguentou a metade da viagem.
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