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Moto-Aventura Tornadeiros no Jalapão - 06 a 21/08/2011
#50
Dia 10 - 15/08/2011 - Mateiros-TO => Dunas => Mateiros-TO - 93 Km

Esqueci de contar alguns fatos importantes do dia anterior, depois que chegamos da Cachoeira da Formiga, ainda fizemos um test drive com uma KTM 990 Adventure de um amigo da equipe de São Paulo, saí da Pousada e fui dar um rolê pelo centro de Mateiros (onde tem asfalto), gostei demais da motoca, pena que não é para o meu bolso, enquanto estava dando o rolê, as meninas que estavam na Cachoeira estavam chegando, ainda fiz uma moral com a moto dos outros. rsrsrsrsrs

Pegamos mais um churras 0800 na Pousada com a galera da KTM São Paulo (no dia anterior, 13/08 tínhamos pegado um churras 0800 com os aviadores) depois, quando íamos a pizzaria, vimos uma festa na Prefeitura e fomos até lá, era a Festa do Dia dos Pais, ainda pegamos mais um churras 0800 e fomos apresentados ao Prefeito e a Primeira Dama do município, estávamos importantes.

Acordamos por volta das 08:00 hrs e estávamos tomando café da manhã quando a galera da KTM São Paulo veio despedir da gente, iam seguir para Bahia, ainda ajudei um deles a tirar a motoca de ré (tinha um degrau entre os quartos e o estacionamento), voltamos arrumar nossas coisas e saímos da Pousada por volta das 09:30 hrs, com destino a Serra do Espiríto Santo.

No caminho, paramos no Aeroporto de Mateiros, pois o Magno não tinha visto as aeronaves (na vinda de Ponte Alta, só eu parei no aeroporto) e, uma delas havia sido substituída e, ao contrário das duas anterior, que só aceitavam um piloto, essa outra que veio também permitia mais um passageiro além do piloto, além de uma capacidade maior de água que pode transportar (as primeiras aeronaves transportam até 2.000 litros e a segunda 3.200 litros).

Seguimos em frente e logo encontrei com um cara de Honda Fan 125 empurrando a motoca no areião (o Magno tinha passado direto), parei e perguntei qual era o problema, ele falou que tinha acabado a gasolina, rapidamente peguei uma garrafa de água da minha mochila (de meio litro), dei um bom gole e passeio o restante para ele beber (também estava suando muito, devido ao calor e ao esforço), depois tirei a tampa lateral da Falcon, fechei a torneira do tanque, retirei a mangueira do carburador e enchi a garrafa, nisso um amigo do cara chegou com uma Suzuki Yes 125, mas já estava tudo pronto, falei para ele colocar a gasolina no tanque, para o caso de derrubar alguma coisa, ele perguntou quanto era, mais não lhe cobrei nada, penso que a gente deve semear a solidariedade, sempre fui tão ajudado que não me custa nada ajudar o próximo.

Continuei meu caminho e logo encontrei com o Magno voltando, expliquei para ele o que aconteceu e seguimos em frente, logo chegamos na entrada para a Serra do Espírito Santo, era uns 800 metros de areião fofo, e nos preparamos para enfrentar mais esse desafio, fui bem, por um caminho e o Magno por outro, quase chegando na base da Serra minha motoca atolou, usei os procedimentos que aprendi com o Magno (deita a moto para um lado, depois para o outro e empurra a moto para trás, em seguida é só acelerar e empurrar para frente) e desatolei a motoca com facilidade.

Deixamos as motocas na base da Serra e começamos a escalada, rapidamente fiquei cansado, o Magno com mais disposição foi na frente, depois ficou me esperando, passamos pelo primeiro banco, e eu estava cansado demais, as pernas já não respondiam direito e eu suava demais, quando chegamos no segundo banco, decidi que não ia mais prosseguir, falei para o Magno seguir em frente que eu ia esperá-lo ali. Ficamos um tempo apreciando a beleza da paisagem, o Magno continuou a subida e eu fiquei deitado no banco, aproveitando uma semi sombra que tinha no local enquanto escutava música no celular.

Passou pouco tempo e o Magno voltou, também estava muito cansado e não conseguiu subir até o cume, foi até uma parte em que a subida fica ainda mais íngreme. Descemos e fomos enfrentar novamente os 800 metros de areião fofo, estava com medo pois o cansaço tira o reflexo da gente, mas foi tranquilo, fiz ótimas filmagens desse trecho.

Pegamos a estrada novamente, com destino ao Bar das Dunas, chegamos lá por volta das 13:00 hrs, o calor estava infernal, nossa intenção era almoçar lá, mas tinha acabado a carne, a proprietário caprichou em um arroz e ovos fritos, feijão já tinha, foi um almoço fraco, mas muito gostoso.

Ficamos um bom tempo conversando com ela, e pudermos ter noção das dificuldades de morar no Jalapão e ter algum comércio, lá não existe distribuição de nada como, por exemplo, vendedores de cerveja e refrigerante, todas as compras são feitas no supermercado da cidade e este, tem que ter transportes próprio para fazer as compras na Bahia, a 150 km distância, com estradas de terra / areia em péssimo estado de conservação.

A parte mais bonita do Jalapão são as pessoas, devido às dificuldades uns ajudam os outros, todas as pessoas que conheci estavam dispostas a nos atender, no horário que fosse, com os recursos que dispunham.

Depois do almoço, deu um sono daqueles, como o ideal para a visitação das Dunas seria mais para o final da tarde (o ponto alto é o Pôr do Sol nas Dunas), a dona do Bar nos indicou um prédio abandonado do governo, que fica ao lado do Bar (mais um exemplo do desperdício do dinheiro público, prédio prontinho, sem ninguém para trabalhar, completamente abandonado).

Tirei um cochilo, a sombra estava boa e soprava uma brisa agradável, o Magno ainda saiu tirar algumas fotos e eu fiquei lá.

Por volta das 16:00 hrs resolvi ir logo para as Dunas, ainda estava calor, mas fiquei preocupado com a volta, se a gente ficasse por lá até o Pôr do Sol ia ser complicada nossa volta devido a falta de luminosidade, de dia a estrada já é implacável, imagina de noite.

Encaramos os 5 km de areião em direção às Dunas, logo minha câmera ficou sem bateria, depois deixamos as motos até o local mais próximo que podíamos ir e seguimos na caminhada, o cansaço da escalada da Serra do Espiríto Santo ainda estava evidente, chegamos nas Dunas, passamos pelo cantinho para não molhar a bota no riozinho que passa ao lado, e subimos as Dunas, tiramos muitas fotos (com a câmera do Magno) e retornamos.

A volta seria ainda mais difícil, pois pegaríamos o areião em subida, peguei a estrada na frente do Magno e fui tocando, com dificuldade, mas sem parar, sempre procurando ficar nas pistas da direita (tem trechos que, devido ao areião fofo, vão abrindo outras vias, cheguei a contar 5 vias em alguns trechos), em certas partes andasse pela mata, nesses lugares o perigo é furar o pneu com os tocos de vegetação, ainda bem que isso não aconteceu, consegui terminar o trecho sem cair ou atolar.

Rapidamente a proprietária do Bar das Dunas veio abrir o cadeado para eu sair e nada do Magno chegar, fui até o Bar tomar uma água gelada, o cara que eu tinha ajudado de manhã estava lá com seu amigo da Yes 125, conversamos um pouco e fiquei preocupado porque nada do Magno chegar, já estava indo em sua procura quando escutei o barulho da motoca vindo, esperei mais um pouco e ele chegou, atolou a motoca e teve dificuldade de sair, mas acabou dando tudo certo.

Pegamos a estrada com destino a Mateiros e ainda fizemos algumas filmagens legais, com a câmera no chão, ficaram ótimas, passamos pelo caminhão da Korubo quebrado, mas já estava com assistência, depois encontramos um dos amigos de Goiânia caminhando na beira da estrada, paramos e o Magno deu uma carona para ele, escureceu rapidamente, deixamos o amigo da entrada da Administração do Parque Nacional (ele é funcionário público federal) e seguimos para Mateiros.

Chegamos em Mateiros e fomos abastecer, conversamos com dois carinhas que estava abastecendo suas Tornados, eram moradores da cidade, lhes presenteamos com adesivos dos Tornadeiros e colocaram de imediato em suas motocas.

Em seguida fomos até a Sorveteria comer um lanche e tomar um refri, a noite fomos jantar no Restaurante da Dona Rosa, tinha acabado a carne, mas ela foi comprar na mesma hora para fazer para a gente, gostei da comida mas a carne estava bem dura, o Magno não comeu praticamente nada.

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KTM Team São Paulo

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KTM Team São Paulo

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Avião para combate a incêndios

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Serra do Espírito Santo

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Jalapão

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Base da Serra do Espírito Santo

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Areão

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Vista da Serra Espírito Santo

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Vista da Serra Espírito Santo

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Vista da Serra Espírito Santo

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Serra do Espírito Santo

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Serra do Espírito Santo

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Almoço no Bar das Dunas

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Almoço no Bar das Dunas

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Bar das Dunas

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Bar das Dunas

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Prédio Abandonado do Governo do Estado

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Caminho para as Dunas

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Caminho para as Dunas

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Caminho para as Dunas

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Caminho para as Dunas

[Imagem: 127.jpg]
Dunas

[Imagem: 128.jpg]
Dunas

[Imagem: 129.jpg]
Dunas

[Imagem: 130.jpg]
Dunas
MOTO:
Mobi 81; DT180 83; XLX250 85; Dakar 88; XLX250 85; Elefantre 89; DT200 95; XT600 97; Falc 00; Biz 99; NX200 99; Torn 02; XR 200 96; Tenere 600 90; Torn 06; XT66 08; Falc 06; Torn 05; Fazer250 05; XT66 05; Falc 01; Falc 08; XT66 08; G650GS 10; F800GS 10
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